Belo Horizonte caminha a passos largos para uma Argentinização

Foto: José Aparecido Ribeiro – Maria Caldas e Alexandre Kalil – A prefeita de fato e o prefeito de direito.

Se o eleitor belo-horizontino tomasse de exemplo o resultado das pesquisas eleitorais antecipadas feitas pelo Instituto Paraná, Dilma Rousseff seria senadora da República e o senador Antônio Augusto Anastasia o governador de Minas. Romeu Zema estaria em Araxá cuidando dos seus negócios. As pesquisas são um desserviço à democracia haja vista que podem ser manipuladas de acordo com o interesse e gosto do freguês que pagar mais por elas. Só não vê quem não quer.

O mantra de que Kalil está eleito escorrega goela abaixo e ganha corpo no subconsciente da arraia-miúda e dos incautos torcedores fanáticos que elegeram o prefeito arrotador, embora a confirmação de uma eleição só ocorra depois da abertura das urnas. Quem disser que pesquisa não influencia o voto, esconde interesses inconfessáveis ou não considera a inteligência alheia. Elas já deveriam ter sido banidas há décadas.

Vitória de Kalil é a derrota do progresso e da própria cidade

A vitória de Alexandre Kalil para um segundo mandato em Belo Horizonte seria a derrota do progresso e a definitiva ARGENTINIZAÇÃO da capital mineira. Ainda ha tempo de mudar o rumo das coisas. Para os mais atentos, prever o futuro baseando-se na realidade não é assunto que dependa de análise sociológica, o horizonte de BH é sombrio, explícito segue sendo exposto a qualquer um que anda pela cidade, em especial onde o comércio um dia prosperou. A cidade está definhando, agoniza.

O prefeito é mandrião, arrogante e não tem escrúpulos.

Estive mais de uma vez sentado com Alexandre Kalil e posso afirmar que liturgia do cargo, respeito pelo próximo, compreensão do que é gestão pública não existe no dicionário dele. Sua incivilidade se assemelha à sua insensatez. A mesa de Kalil é uma madeira lisa sem papéis. Não por que ele seja eficiente, mas pelo fato de ser indolente. O prefeito recebe tudo pronto vindo de quem manda de fato na cidade, a petista Maria Caldas e meia dúzia de bajuladores que não o respeitam, mas o temem.

A vaidade de Kalil não têm limites, seu desejo de virar governador é titânico. Porém a sua competência de longe permite alçar voos maiores do que o de presidente de clube de futebol que ele tratava como propriedade, assim como se vê na posição de dono da cidade. Capital que, diga-se de passagem, parou no tempo. Kalil bate no peito quando fala de qualquer tema relacionado à BH como se fosse o Rei Antípas, o mais devasso e medíocre da dinastia dos Herodes. Qualquer verossimilhança com a história do tio que fundou a Erkal e não viveu para ver a ruína da empresa, não é mera coincidência. Antípas foi marionete nas mãos de Cezar e Pôncio Pilatos, Kalil é nas do PT de Maria Caldas e Pimentel.

São poucas as pessoas que conseguem manter um minuto de conversa com sua “excelência” o bufão, ele não deixa ninguém falar, posiciona-se acima de tudo e de todos com empáfia, beligerância e vileza . Uma das poucas pessoas que ele considera raramente aparece e responde pela alcunha de Fernando da Mata Pimentel, assim como sua pupila, Maria Caldas. Criador e criatura poucas vezes foram vistos juntos, mas o prefeito atende os interesses do grupo do ex governador com a promessa de apoio para o governo de Minas em 2022, um sonho que para ser alcançado, permite quase tudo.

BH caminha para a argentinização.

A confiança cega da plebe em Kalil impõe a Belo Horizonte um fardo caro e comparado ao que assistimos no país vizinho de “los hermanos”. A ARGENTINIZAÇÃO da capital mineira é uma realidade que se concretiza a passos largos.  O nível de pobreza aqui nunca esteve tão acelerado, basta ver nas placas de aluga-se, vende-se e na decadente situação do hiper-centro, do comércio e das poucas empresas que ainda se mantém de pé. A classe média é a maior prejudicada neste jogo dissimulado que Kalil lidera em nome da sua vaidade exacerbada.

O mineiro sempre teve a tradição de oferecer ao país nomes como os de Juscelino Kubitschek de Oliveira, Tancredo Neves, Rondon Pacheco, José Aparecido de Oliveira, Magalhães Pinto, Bernardo Saião, Israel Pinheiro, Itamar Franco e outros. O mesmo ocorreu nos negócios. Aqui muitos desbravadores fizeram história. A cidade foi berço das maiores construtoras do país, os maiores bancos e siderúrgicas. BH é celeiro de empreendedores, de homens que fizeram e iniciaram suas sagas de sucesso ancorados na liberdade. Mas de uma hora para outra sob pretexto de nos proteger de um mal maior, a liberdade simplesmente deixou de existir, foi surrupiada.

É como se a verdade que valesse fosse a do prefeito e seu grupo de médicos “iluminados”, embora a própria medicina seja divergente sobre o melhor caminho no combate a uma pandemia cheia de mistérios, com origem na China. O que estamos colhendo se não desemprego perda de renda, perda dos valores individuais, e a aniquilação da própria autonomia?

Em BH, de repente, quem define o que é bom ou ruim para o cidadão é o prefeito e seu time de especialistas que levam no sobrenome a marca LULA da Silva. Pasmem, os médicos que decidiram fechar a cidade tem no sobrenome um carimbo que por si só os desqualificam para o ofício de gestores públicos. São eles, Unaí LULA Tupinambás e Carla LULA Anunciatta, aliados a outros militantes de esquerda que se escondem por trás de títulos conferidos pela UFMG, outro antro de ideologias canhotas arrogantes.

A vida e o futuro dos Belo-horizontinos nas mãos de um prefeito aloprado.

A partir de agora o prefeito escolhe onde devemos morar; onde devemos ir; o remédio que vamos tomar e o modelo de transporte que vamos adotar; até as obras que não podemos fazer; a imobilidade que devemos aturar e o dia em que vamos falir. Pasmem o que podemos beber com nossos amigos no que restou de restaurantes e bares de uma cidade falida é ele e seu time de ativistas da medicina que escolhem. Isso para evitar o inevitável, pois o vírus segue seu ciclo natural com ou sem Lockdown.

Ou seja, é a repetição do que levou a Venezuela e a Argentina para o limbo, ambas vitimas do mesmo discurso de que é para o bem do povo. Ele, o prefeito, politizou as decisões médicas em um momento delicado para o país e a humanidade. Aproveitou-se do desespero da população, jogando uns contra os outros – velho artifício dos demagogos. Tanto que resta comprovado e isto sim é de grau científico que a prevenção (máscaras e álcool gel) em locais de aglomerações é a opção que temos para nos proteger.

A luta contra os vírus na humanidade é antiga e continuará com, sem, ou apesar do Coronavírus e de seus políticos oportunistas. O que não seria admissível é um prefeito satanizar pequenos e médios comerciantes, gente simples, atiçar a demagogia esquerdista de quem olha o faturamento não olha vidas. Deveria ser ele o primeiro a olhar sim, vidas, empregos e renda, pois de fome ou de desespero, outras tantas estão morrendo.

Foi o mesmo raciocínio que ele e os apatridas que o cercam aplicaram ao Plano Diretor: A satãnização de proprietários de imóveis como se fossem agentes do mal a serviço de uma engrenagem especulativa de empresas que querem destruir a cidade. Falácia e mentira que venderam em nome da velha demagogia do rico x pobre. Repare, no entanto que independente de pandemia ou em virtude dela e das decisões estapafúrdias, milhares de vidas estão sendo ceifadas por infarto, neoplasias, depressões, falências, suicídios, acidentes violentos e desagregação de famílias inteiras.

Pedido de socorro às lideranças estaduais e federais

Na condição de jornalista independente, livre do jogo representado pela imprensa local que emite notas mensais para a Prefeitura em troca da omissão, e como defensor do progresso, engajado nas causas que são caras ao povo de Belo Horizonte: mobilidade urbana, infraestrutura estacionada, construção civil livre e produtiva, reforma do anel rodoviário, da BR 381, da indústria sem chaminés que é o turismo que defendo há 40 anos, rogo aos que ainda não perderam o juízo, a autoestima e que não sucumbiram aos devaneios de um político demente e Kanalha, que reajam enquanto é tempo.

Rogo também ao presidente Bolsonaro e ao governador Romeu Zema que unam forças em nome de um candidato que possa tirar definitivamente nossa capital das mãos do obscurantismo, instalado na Prefeitura desde 1992, e que condena a cidade ao atraso. O tempo urge para uma  população refém de projetos inescrupulosos de grupos que usam de meios injustificáveis para explicar os fins.

A trajetória do prefeito e suas decisões não deixam dúvidas de quem ele é, e a quem ele serve: Kalil aliou-se ao que existe de mais retrógrado para expropriar propriedade privada, nivelando por baixo e mentindo para população de que a mais valia dos imóveis pertence à prefeitura. Comprou a ideia dos idiotas que o cercam enganando os incautos. BH perdeu centenas de negócios na construção civil e quem aplaudiu a decisão? PT, PCdoB PSOL, Rede e outros cujo lema é o assistencialismo, o populismo e a hipocrisia. Em terra arrasada eles reinam absolutos.

Contudo, se o projeto é entregar a cidade oficialmente para esquerda, que sejam eliminados intermediários boquirrotos como Alexandre Kalil, vamos chamar logo a comunista Áurea Carolina (comunista para o povo e burguesa no particular, como todos) e oferecer Belo Horizonte de uma vez por todas aos que são contra a propriedade privada e defendem o comunismo.

Chega de mentiras e ladainhas inúteis!

José Aparecido Ribeiro é jornalista independente em Belo Horizonte

Contato: jaribeirobh@gmail.com – WhatsApp: 31-99953-7945

By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias relacionadas