Cadê o hospital de campanha do Expominas e os 7 mil leitos prometidos pelo prefeito de BH?

Hospital de Campanha e os 7 mil leitos prometidos pelo prefeito evitariam o lockdown

Em 23 de março de 2020 começava o primeiro lockdown em Belo Horizonte e um drama que parece longe de acabar não por causa do vírus criado em um laboratório na cidade de Wuhan na China em setembro de 2019, de acordo com matéria da BBC News publicada no dia 1 de maio de 2020, mas por que o dever de casa não foi feito e segue não sendo feito como recomenda a boa ciência e o principio da boa fé que deveria nortear a política.

No lugar de ciência e atitudes responsáveis, faz-se política partidária e acordos espúrios com intenções veladas. O bando que governa de passagem a prefeitura de BH só pensa em tomar o poder no estado, ainda que pelo voto. Manda o povo para casa se virar enquanto que na conta do prefeito por exemplo, pinga R$30 mil.

Para isso trabalha com afinco pensando no próximo pleito de 2022. O mundo se une contra o SarsCov 2, no Brasil a imprensa e a esquerda se unem para derrubar o presidente. Em minas, para eleger o prefeito de BH a governador em conluio com velhas, anacrônicas e sorrateiras raposas da políticas.

União de empresários e políticos bem intencionados serviu para construir hospital de campanha

Foto: Serjusmig

Embora a mente da arraia miúda da população seja bombardeada diariamente com notícias que apagam sua já frágil memória, devemos lembrar que logo no começo da pandemia um grupo de empresários e políticos, entre outros, Alex Veiga- Patrimar, Ricardo Guimarães- BMG e o Oftalmologista, além de deputados como João Vitor Xavier ALMG, uniram-se em corrente solidária para arrecadar fundos que serviriam para construir no Expominas um robusto hospital de campanha com mil leitos. O Estado estava preparado para uma catástrofe que não se confirmou.

Rapidamente o hospital ficou pronto e virou referencia para o Brasil, prova de que sem populismo e com boa política era possível enfrentar a pandemia, proteger as pessoas, os empregos e a economia. Os idealizadores deste brilhante trabalho de construção do hospital de campanha sabem que sem trabalho o povo corre risco ainda maior do que o de ser contaminado pelo Novo Coronavirus, ele vira presa fácil para os oportunistas sem escrúpulos, especialmente os que gritavam: “chega de política, agora é”…

Manipulação de informações para confundir a população, relativização dos números

Foto: Site PMMG

Pois bem, o hospital foi construído e a pandemia não veio da forma esperada naquela data. Passados exatos um ano, com o hospital desativado a tal catástrofe parece ter chegado, mas ao invés de correr para reativar os leitos necessários para atender a população, o que assistimos é jogo político e de novo lockdown, agora não só na capital, mas em todo o Estado de Minas Gerais.

Belo Horizonte ficou fechada mais 250 dias, sua economia que cambaleava caminha para sucumbência e ao invés de criar leitos, o prefeito segue fazendo o que manda Unaí Lula Tupinambás, Carla Lula Anunciatta e Carlos Starling. O secretário de saúde Jackson Machado que é parente do prefeito anunciou no inicio da pandemia que poderia oferecer sete mil leitos de enfermaria e 700 leitos de UTI para atender pacientes belo-horizontino. Não fez e ninguém cobrou.

Por falar nisso, por onde anda a Câmara Municipal de BH? Não responda, eu informo: segue bajulando e endossando as loucuras do prefeito. Em nenhum momento, se quer foi consultada, é como se não existisse para o prefeito. Pasmem, mas de acordo com o penúltimo boletim epidemiológico, de cada três pacientes atendidos no sistema de saúde da capital, dois são de cidades da RMBH.

De cada três pacientes atendidos no sistema de saúde de BH, dois são de fora

Ou seja a economia de BH é sacrificada para atender pacientes de fora que deveriam ser acolhidos no hospital de campanha desativado em setembro de 2020. BH tem menos de 300 leitos de UTI para uma população de 2,5 milhões de habitantes e sempre que se fala em percentuais, propositadamente a imprensa omite os números reais, faz parte do cominado na construção de narrativas e contextualizações a serviço do embuste. É disso que o comercial dos veículos de comunicação vivem atualmente, verbas publicitárias da PBH, que de fevereiro de 2020 janeiro de 2021, somaram R$47 milhões.

Foto: Jornal Hoje em Dia

O assunto deveria despertar a atenção do Ministério Público e dos políticos da CMBH se eles não estivessem de férias, recebendo polpudos salários e entocados em condomínios ou apartamentos de luxo da zona sul, salvo honrosas exceções. Para encerrar pergunto, por onde andam os sindicatos e associações que também assistem inertes os empregos e os negócios derreterem na capital mineira e no estado de Minas Gerais?

José Aparecido Ribeiro é jornalista independente

Contato: jaribeirobh@gmail.com – WhatsApp: 31-99953-7945 – www.zeaparecido.com.br

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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