Chuva que durou menos de 20 minutos no sábado (2) levantou asfalto e mais suspeitas contra o prefeito de BH

Em menos de 20 minutos de toró o asfalto feito há 17 meses desceu rua abaixo na Praça Marília de Dirceu onde mora o prefeito de Belo Horizonte

Foto: EM – Estragos provocados pela Chuva de sábado (2)

A chuva que caiu sobre  BH no início da noite do último sábado (2) era esperada há pelo menos três meses. Como todos os anos, a escassez de águas vindas do céu nesta época é comum, e quando elas vêm, a sensação é de alívio. Pouco mais de 20 minutos de trovoadas comemoradas que aliviaram por algumas horas o calor escaldante da semana.

O toró não serviu nem para apagar a poeira, mas deixou rastros em algumas partes da cidade já conhecidas pelos estragos de outras chuvas bem mais robustas como as de 23 e 24 de janeiro de 2020. Na região centro sul em frente à casa do prefeito, na Praça Marília de Dirceu, a chuva “mixuruca” acabou foi levando parte do asfalto e teve até rato boiando em cima de colchão velho nas barbas do prefeito.

Foto: Blog – Praça Marília de Dirceu

Tudo normal se o asfalto não tivesse sido posto ali há menos de 17 meses. Quem não se lembra da “chuva do século” que desabou sobre BH na noite do dia 23 de janeiro de 2020, e que fez o prefeito ficar famoso no Brasil, com direito a entrevista no Programa Roda Viva da TV Cultura, no que ele chamou de “chuva de mil anos”.

Kalil consegue fazer marketing até com a desgraça alheia, e não faz distinção entre bem e mal quando os holofotes estão mirados na sua direção. Naquela ocasião quem mora nas imediações deve se lembrar que ele contratou um arsenal de guerra, sem necessidade, por puro oportunismo, depois de voltar de jogatina no Uruguai e transformar os efeitos da chuva em publicidade, como sempre faz sem perder a pose e sem ser questionado pelo jornalismo apadrinhado da capital, sustentado pela PBH.

Por ordem do prefeito, os reparos das chuvas de 2020 levaram mais de três meses para serem concluídos, o que poderia ter sido feito em menos de 20 dias, incluindo os da Praça Marília de Dirceu onde o próprio prefeito mora. E vejam a coincidência, no sábado a “chuvica” que durou menos de 20 minutos foi suficiente para levantar o asfalto e expor a falta de compromisso de empreiteiros “amigos” com a qualidade dos serviços prestados aos munícipes belo-horizontinos. O asfalto novinho foi arrancado com poucos minutos de chuva.

O final de semana de chuva e denúncias de caixa dois são meras “coincidências”

 

Foto: Criador e criatura ao lado de aliados políticos

O final de semana não foi muito bom para os “santos” que defendem com unhas e dentes o prefeito fanfarrão. Além da chuva que revelou falha nos serviços feitos em modelo de telhas do Brasil Colônia (nas coxas) por amigos do “rei”, o alcaide foi acusado pelo seu ex-chefe de gabinete, escondido no Rio de Janeiro temendo pela própria vida, de fazer caixa dois para campanha ao governo de Minas em 2022. Assunto logo abafado por amigo jornalistas jabaseiros.

A tal acusação de caixa 2 para campanha envolve o assessor especial do prefeito, Adalclever Lopes, homem de “confiança” de Kalil, e responsável pela idéia de lança-lo candidato ao governo de Minas. Adalclever é um político “quase santo” e já foi presidente da Assembleia Legislativa – ALMG. De forma republicana, as chances de ganhar uma disputas para qualquer cargo eletivo são muito baixas. Sua sobrevivência política está atrelada ao futuro de Kalil e não por acaso o esforço para emplacar a candidatura do prefeito cartola.

Com efeito, o prefeito deve ao povo de BH uma explicação plausível sobre o asfalto de pernas para o ar na porta do prédio onde mora no bairro de Lourdes. Do ponto de vista da engenharia e de São Pedro o asfalto deveria ter suportado a “chuvica” de sábado, pois foi trocado recentemente e o temporal não foi tão expressivo assim.

Foto: EM – Estragos da Chuva de Sábado

Se não foi bem feito por empreiteiros descompromissados com qualidade, precisa ser refeito sem ônus para o erário municipal, urgentemente e sem enrolação. Com a palavra o Ministério Público, os jornalistas domesticados e subservientes que cumprem papel de assessores de imprensa da PBH e, claro, os “brilhantes” e dedicados vereadores da Câmara Municipal, puxadinho do gabinete do prefeito, todos obedientes. Com as devidas, RARAS e honrosas exceções no jornalismo e na vereança, os que cumprem seus papéis com autonomia, e que são minoria.

José Aparecido Ribeiro é jornalista

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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