“Em 32 anos de experiência, foi a primeira vez que testemunhei o protagonismo da iniciativa privada em debate isento de paixões e romantismo sobre o meio ambiente e mercado global de carbono”
POR: Jussara Ribeiro – Jornalista e presidente do Instituto Besc de Humanidades e Economia
“Na semana que passou entre os dias 18 e 20 de maio, tive a oportunidade de testemunhar ao vivo, no Jardim Botânico na capital Fluminense, o 1º Congresso Mercado Global de Carbono realizado pelo governo federal. Em 32 anos de convivência com temas ambientais e industriais nunca tinha presenciado algo tão positivo e merecedor de aplausos.
O Banco do Brasil e a Petrobras realizaram, com apoio do Ministério do Meio Ambiente e Banco Central do Brasil, congresso para tratar de Mercado Global de Carbono, com a presença maciça do empresariado brasileiro. Estrategicamente, a organização colocou no debate o Governo, ali representado pelo MMA e ME e os principais empresários do nosso país, ali representados pelos próprios CEOs das empresas. Assim, tivemos a oportunidade de ver algo inédito, setor público e privado em um intenso debate na busca de soluções para uma agenda mais verde.
Em uma ação inédita, o governo convidou para o debate quem paga a conta, ou seja, quem deveria ser sempre o primeiro a ter direito à palavra. Durante uma das sessões técnicas, o advogado-geral da União, Dr. Bruno Bianco, disse que em seus 15 anos de serviço público, ele que é servidor de carreira, pela primeira vez viu a inclusão da iniciativa privada num debate promovido pelo governo de forma pró-ativa e construtiva.
Com efeito, reitero que em meus 32 anos de experiência, foi a primeira vez que testemunhei o governo federal ceder o protagonismo para a iniciativa privada, num debate isento de paixões e romantismo. Até então, este protagonismo era fiado aos que se auto-intitulam donos do tema, via de regra, contaminados pelo vírus do partidarismo de esquerda, através de ONGs dirigidas por sindicalistas ou por “xiitas verdes” quase sempre desconectados da realidade.
Vi empresas de economia mista usando o dinheiro de investidores e de contribuintes para apoiar instituições governamentais sérias que defendem um debate adulto, responsável e propositivo. Considero essa uma mudança substancial de paradigma que merece registro, e que muitos ainda não perceberam e outros insistem em não entender, por razões óbvias que precisam ser trazidas à luz da verdade.
Dar voz e vez a quem valoriza a geração de emprego e renda é uma forma de enxergar além das aparências e abrir oportunidades para que o Brasil seja um país livre e de fato justo. As amarras e os vícios ideológicos impendem o desenvolvimento do Brasil no campo do meio ambiente. É por meio do empreendedorismo que se constrói uma nação livre, desenvolvida e verdadeiramente democrática.
O arcaico e pesado Estado brasileiro deve ter compromisso com a ala que defende o desenvolvimento, os que desejam prosperidade, e não os que defendem um estado provedor, assistencialista. Devemos lembrar que a máquina pública não produz riquezas. Antes pelo contrário, gera castas privilegiadas e onerosas, quando não enterradas em atos de corrupção e impropriedades desprezíveis.
A história e os fatos não deixam apagar da memória recente os prejuízos que as estatais foram obrigadas a contabilizar, graças a comportamentos antirrepublicanos de políticos e agentes públicos corruptos. Bastou que a sangria da corrupção fosse debelada para que as empresas vítimas do aparelhamento estatal voltassem a exibir lucros expressivos.
Deixo aqui registrado a minha satisfação e esperança de dias melhores com a administração do presidente Jair Bolsonaro, e todos os colaboradores do seu grupo que são homens e mulheres comprometidos com o desenvolvimento sustentável do país e com a justiça social. Que a Divina Providencia nos livre das ameaças que rondam a democracia brasileira e dê vida longa ao mandatário”.
Texto de Jussara Ribeiro – Jornalista e Articulista transferido na íntegra para o Blog.
José Aparecido Ribeiro é jornalista
www.zeaparecido.com.br – Conexão Minas – WhatsApp: 31-99953-7945
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