Contagem regressiva para 28º Encontro Nacional do Café – ENCAFÉ, de 23 a 27 de novembro no Grand Hyatt Barra da Tijuca – RJ

ABIC vai completar 50 anos em maço de 2023 com história para contar e legado de transformações

Imagem – ABIC – Divulgação/internet

O Brasil é o maior produtor de café do mundo, um dos maiores consumidores e exportadores do produto que é apreciado em todo o planeta. O café está na vida de bilhões de pessoas em todos os lugares, dia e noite, nos cinco continentes. Em casa, no trabalho, no lazer e até na hora do Adeus, o café é um companheiro inseparável.

Os números do café brasileiro são expressivos e dão a dimensão da sua importância. As estimativas para a safra 2022/23 são de 58,2 milhões de sacas. Não é a maior já registrada, por várias razões, mas continua sendo expressiva e suficiente para mostrar a importância do produto na balança comercial do país cuja vocação principal é o agronegócio. Somos o celeiro do mundo.

Por trás deste gigantismo que representa a indústria do café e sua cadeia produtiva, uma Associação que leva o seu nome, vai completar em março de 2023, 50 anos de existência: A Associação Brasileira da Indústria de Café – ABIC,  que representa as indústrias de torrefação e moagem de café de todo o país.

Ela foi criada com o propósito de fortalecer o setor, representando os produtores junto ao mercado, a governos estaduais e ao governo federal, buscando sempre a união e as boas práticas comerciais, bem como a melhoria dos processos produtivos. O associativismo surgiu em momento de queda vertiginosa do consumo de café em crise nacional durantes os anos de 1970 e 1980.

Toda a crise acaba deixando aprendizado, e não foi diferente com o setor de café no Brasil. Graças a pressão e a mobilização, em 1990 aconteceu a tão esperada e necessária desregulamentação do setor que permitiu elevação na qualidade do café consumido no Brasil. O café do Brasil a partir daí, passou a ser considerado um dos melhores do mundo, e a ABIC teve papel decisivo nessa conquista.

Em 1989 a Associação, na época com 16 anos, foi a responsável pelo Programa de Autofiscalização da Indústria de Café, um projeto inédito que a juventude prateada lembra bem e que dava ao café do Brasil o Selo de Pureza ABIC. Vale lembrar que ele chegou antes do Código de defesa do Consumidor, instituído somente em 1991. Começava aí uma nova e importantíssima fase na história da ABIC.

Foi graças a estas ações coordenadas que a queda de consumo foi revertida e o café voltou a ser um produto de grande consumo interno e um dos principais itens de exportações do Brasil, como nos idos da década de 60. Fomentando a capacitação e a gestão das empresas, melhorando as técnicas, elevando a qualidade e a produtividade do café, a crise foi debelada e o café voltou a ser um dos produtos de consumo diário nos lares brasileiros, agora com garantia de qualidade.

Não por acaso, a Organização Internacional do Café – OIC, se espelha nas ações da ABIC disseminando as práticas desta organização privada brasileira, em mais de 60 países  consumidores do produto. O Brasil foi o país que teve o maior crescimento no consumo de café do planeta, depois da instituição do selo ABIC e das ações coordenadas de melhoria de qualidade, posicionamento de mercado e marketing dirigido.

Encontro Nacional do Café já tem data e local

Imagem – ABIC – Divulgação/internet

Depois de dois anos de adiamentos em virtude da pandemia da Covid-19, o 28º Encontro Nacional do Café (ENCAFÉ), promovido pela ABIC, vai acontecer entre os dias 23 e 27 de novembro, no Centro de Convenções do Hotel Grand Hyatt Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca. As inscrições já podem ser feitas no site: www.abic.com.br

O encontro que estava programado para abril/2022, foi adiado por questões de segurança, em face de cepa Omicron do Coronavirus que embora tenha baixa taxa letalidade, possui alto nível de contágio. O ENCAFÉ é um encontro que reúne membros de todas as áreas da cadeia produtiva cafeeira. Trata-se de oportunidade de estreitar relacionamentos e fazer negócios em momento festivo em clima de reencontro.

O evento oferece ainda oportunidade única de ampliar a networking, fazer negócios, aproximar-se de fornecedores, além de atualizar conhecimentos por meio de cursos, workshops, degustações orientadas e atividades que enriquecem conhecimento.

Trata-se do maior fórum da indústria cafeeira nacional, espaço de debate sobre os desafios econômicos pós pandemia, e o cenário geopolítico global, suas perspectivas no varejo, consumo, qualidade e sustentabilidade.

Diretoria da ABIC

A entidade é presidida atualmente por Pavel Cardoso – Sobésa Ind. de Alimentos Santanense Ltda. – BA; 1ª vice-presidência, Francisco Leonel P. Freire – São Braz S.A. Ind. e Com. de Alims. – PB; vice-presidente de relações institucionais, Edvaldo Frasson  – Treviolo Café Ltda. – SP; vice-presidente jurídico, Ianos Roberto Muller – Filho Ind. e Com. de Alim. Ltda. – GO; vice-presidente de planejamento e exportação, Anna Carolina A. Viana – Dicasa Ind. e Com. de Café Ltda. – GO; vice-presidente de qualidade e programa de certificação, Natal Martins – Café Canecão Ltda. – SP; vice-presidente de marketing e comunicação, Marcio Reis Maia – Icatril Ind. de Café do Triangulo Ltda. – MG; vice-presidente de tecnologia e modernização, Lauro Ré – Café Três Corações S/A. – MG; vice-presidente de administração e finanças, Luciano Inácio – Cia. Capital de Prods. Alimentícios – RJ; vice-presidente de economia e estatística, Marco Antônio Campos – Cafe Itaú Ltda. – MG; vice-presidente de PMES, meio ambiente e sustentabilidade, Noelle Rocha – Nestlé Brasil Ltda.

ABIC apoia o Instituto Café Solidário –  Ricardo Tavares e Patrícia Fonseca

Foto: Edy Fernandes – Coluna Paulo Navarro – Vitor Renault, Patrícia Fonseca, Isabella e Ricardo Tavares

A Associação Brasileira da Indústria do Café apoia o Instituto Café Solidário – ICS, que é uma iniciativa do Grupo Montesanto Tavares (Ricardo Tavares e Patrícia Fonseca), cuja história desde a década de 80 tem fortes laços com a indústria do café, através do Café Três Corações. O ICS contribui com para a melhoria das condições sociais e culturais das comunidades onde o café é produzido, via de regra, comunidades pobres do interior do Brasil, com destaque para as regiões de Minas Gerais e Espírito Santo onde o plantio é feito. O projeto atende crianças, adolescentes e idosos, transformando a vida destas pessoas e promovendo justiça social para quem precisa. Veja mais e colabore: www.institutocafesolidario.org.br

O Instituto tem o apoio das seguintes empresas

Ally Cooffee: Site oficial: http://allycoffee.com/Cafebrás: Site oficial: http://cafebras.com/Armazém Leste de Minas: Site oficial: http://www.aglminas.com.br/portugues/Coffee++: Site oficial: HTTP://coffeemais.com/ .

José Aparecido Ribeiro é jornalista

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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