Foto: Portal Uai – Alexandre Kalil “o grande de BH”
O setor de entretenimento e gastronomia, destruído pelo radicalismo da gestão Alexandre Kalil desde março de 2020 quando a pandemia teve início, e que foi obrigado a se submeter ao maior lockdown da história, sem choro nem vela, amargando 150 dias de fechamento, mais de seis mil falências, agora está sendo novamente chamado a responder por uma suposta segunda onda do Covid-19 em Belo Horizonte.
Chutaram a lógica e criaram regras próprias para submeter a população ao que podemos chamar de ditadura velada de gente sem compromisso com a verdade, comprometidas com ideologias de esquerda, menos como o bem estar da população. No entendimento do grupo de infectologistas comandado por Unaí LULA Tupinambás e Carla LULA Anunciatta, pupilos do prefeito Alexandre Kalil, a culpa do vírus chinês voltar a atacar é dos “baderneiros” que frequentam restaurantes e bares na capital depois de 22h.
Vírus contamina mais depois das 22h
Parece ter havido entendimento dos semideuses da medicina que depois das 22h o índice de contaminação é maior, e que por isso, as 22h01 os bares devem estar todos fechados. Cômico se não fosse trágico as deduções estapafúrdias de quem de uma hora para outra, sem nenhuma razoabilidade e nem autoridade constituída, passou a decidir sobre nossas vidas.
Os “especialistas” ativistas da UFMG e o prefeito esqueceram que dentro do transporte coletivo da capital a distancia entre passageiros segue a regra dos centímetros e não dos metros. Tampouco devem se lembrar que no dia 15 de novembro, termômetros e distanciamento entre eleitores foram esquecidos entre 8h e 17h. Não tenho notícias de um único eleitor que tenha deixado de votar por apresentar febre ou distanciamento menor do que 1,5 metros. Liberou geral, mas a culpa agora é dos bares, das escolas e das empresas que não garantem o distanciamento de clientes. Hipocrisia ou picaretagem?
Agentes da PBH agem como Gestapo
Relatos inacreditáveis e inaceitáveis circulam nas redes sociais sobre investidas da tropa de choque da PBH em bares por toda a capital. Sob o pretexto de nos proteger, como se fôssemos todos inaptos, tolos e incapazes de tomar decisões, que precisássemos de um pai autoritário materializado na figura do “sábio” prefeito e sua entourage. Estão agindo no modelo Gestapo de Hitler.
No bairro Buritis, no último final de semana, agentes circularam em bandos como se fossem juízes de direito. Eles entram nos bares certos de que são donos da verdade, da privacidade alheia, agem como autoridades revestidas de poderes especiais. Depois de 22h exigem o fechamento e recolhimento imediatamente de mesas, sob pena de cassação do alvará de funcionamento e prisão de quem não cumprir suas determinações.
Questionados sobre o horário, e a autorização para o ato, sempre dizem que “não querem nem saber, a ordem deve ser cumprida”. Contam com a impotência de empresários anestesiados e de uma população passiva que aceita imposições calada, ainda que tais ações sejam ilegais, pois ninguém tem o direito de fechar estabelecimentos que estão cumprindo protocolos, mesmo os mais absurdos e inexplicáveis que desrespeitam a lógica.
O poder não emana mais do povo, mas do prefeito de BH
O que estamos colhendo se não desemprego perda de renda, perda dos valores individuais, e a aniquilação da própria liberdade? Kalil aproveita-se do desespero da população, joga uns contra os outros – velho artifício dos demagogos.
O que vem acontecendo em BH é algo estarrecedor, pois trata-se do desejo de um desequilibrado prevalecendo sobre o da maioria. Afinal, o poder não emana do povo? Tudo isso sob os holofotes de uma imprensa, salvo raras exceções, obediente, que reproduz exatamente o que manda o prefeito, evidentemente em troca de polpudas verbas publicitárias.
José Aparecido Ribeiro – Jornalista independente em Belo Horizonte
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