Em agressão à decência, Lula vê ditador como herói e opositora como mulher histérica na Venezuela – POR: J.R Guzzo

Ao comemorar data de eleição com candidato único, Brasil é submetido a mais uma humilhação na comunidade internacional

Foto: Reprodução Oeste – Lula e Nicolás Maduro

POR: J.R. Guzzo é jornalista, integrante do Conselho Editorial da Revista Oeste

O presidente Lula, com os aplausos de si próprio, da primeira-dama e do maior cordão de bajuladores que já se formou na história da República, entrou em estado de coma moral. A coisa não é de agora – Lula, há muito tempo, vem sofrendo de falência geral dos órgãos que determinam a conduta das pessoas de bem.

Mas esse processo se acelerou notavelmente depois que assumiu a presidência pela terceira vez. Não é que ele não seja capaz de entender a diferença entre o bem e o mal. Ele entende, sim – mas escolhe sempre ficar com o mal. Ficou de novo ao lançar sua última ideia como “líder mundial”, uma das piores que já teve em catorze meses de governo.

Lula exaltou marcação de eleições na Venezuela e não pareceu preocupado com o fato de a opositora de Maduro, seu aliado, ter sido impedida de disputar. Foi um momento de superação. Lula conseguiu dizer que a maior vítima da ditadura da Venezuela no momento, a candidata de oposição que foi proibida pelo TSE local de disputar a próxima eleição com Nicolás Maduro, deveria parar de “ficar chorando”.

É assim, exatamente, que funcionam hoje os circuitos mentais do presidente: a luta de Corina Machado em defesa da liberdade, da vontade popular e das regras mais elementares da democracia é uma “choradeira”. Corina se propõe a derrotar nas urnas um ditador que está lá há 11 anos, apenas isso; é vista em todo o mundo civilizado como uma combatente da democracia.

Para o presidente do Brasil, porém, ela está sendo apenas uma mulher histérica. O herói, para ele, é o ditador. Lula, nas suas miragens de “líder latino-americano”, tinha conseguido até agora um fracasso em estado puro: meteu-se pateticamente na última eleição da Argentina, e o seu candidato levou uma surra.

Mete-se, no momento, no que a ditadura da Venezuela chama de “eleição” – uma fraude já contratada e especialmente grotesca, em que a mera marcação de uma data para as eleições é festejada por Lula como um triunfo da democracia. Já não havia candidata de oposição, declarada “inelegível” e ameaçada de prisão.

Não havia nem a data para as pessoas votarem. Agora, a oposição continua proibida de concorrer, mas a data foi marcada. Tudo resolvido, para Lula. O ditador, a ditadura e o amor venceram – e quem acha isso errado está apenas “chorando”.

O Brasil, porém, é submetido por ele a mais uma humilhação na comunidade internacional. Deixamos de ser uma nação decente; a única certeza que a política externa brasileira oferece hoje ao mundo é que estará sempre, em qualquer circunstância, ao lado das ditaduras. Lula já foi capaz de ficar a favor dos carcereiros e contra os presos políticos que faziam greve de fome em Cuba. Hoje é capaz de tudo.

J. Aparecido é jornalista e editor

www.conexaominas.com – WhatsApp: 31-99953-7945

Colabore com a manutenção do Blog anunciando, compartilhando ou doando pelo pix: 31-99953-7945 – Nos últimos 30 dias 250 mil pessoas acessaram o Blog Conexão Minas

By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

2 Comments

  • Crime eleitoral foi o que fez o TSE quando proibiu a campanha de Jair Bolsonaro de mostrar a verdade escancarada da amizade entre Lula e Nicolas Maduro e de Lula com Daniel Ortega dois dos mais tirânicos ditadores da América Latina! Quando um Tribunal Superior Eleitoral esconde a verdade é de se supor que apoie a mentira por óbvio! A mentira maior Lula ser presidente!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias relacionadas