Estadão usa contorcionismo semântico para tentar desqualificar manifestações democráticas de 7 de setembro

Ontem o jornal mentiu ao dizer que “Manifesto dos Mineiros” era resposta ao “Manifesto pela Liberdade” ,  hoje manipula palavras e arranjos semânticos para tentar melhorar a imagem do STF

Foto: Montagem Blog do Zé Aparecido

Mais uma vez o jornalismo do Estadão usa de contorcionismo semântico e semiótica, desrespeitando a lógica e a inteligência alheia para confundir o leitor e atentar contra as liberdades de manifestações e o Estado Democrático de Direito. Eles não se contentam em atacar o presidente da República e os seus simpatizantes, vão além e assumem, nos arranjos textuais, que estão a serviço da esquerda e de grupos que perderam os privilégios nos últimos dois anos.

Fazem política rasteira e desinformação. Ao insinua que os atos de 7 de setembro atentam contra a democracia e que foram convocados pelo presidente Jair Bolsonaro, e não por cidadãos indignados com a tirania do Supremo Tribunal Federal –STF, mentem. Os atos foram uma exigência do povo cansado do cinismo e da canalhice de políticos, ministros e jornalistas a serviço de interesses partidários.

Ministros agem como  super-homens e semideuses

O que ele finge não enxergar é que alguns ministros daquela corte viraram policiais, delegados, promotores e juízes, uma espécie de super-homem, semideus 4 em 1. Prendem, investigam, acusam e condenam sem o devido processo legal. Decidem sobre modelo eleitoral, quem pode e quem não pode escrever, falar ou opinar. Isso sim é atentar contra o estado democrático de direito. Manifetar contra isso, não.

Em sua sanha para enfraquecer os atos democráticos agendados para o próximo dia 7 de setembro, o jornal revela o espírito ativista de seus editores e jornalistas. Para isso distorcem informações, usam semântica e semiótica e até faltam com a verdade. Dizer por exemplo que as manifestações da próxima terça-feira são atos antidemocráticos é mentira deslavada.

A imprensa vem desconsiderando e fazendo pouco caso do desejo legitimo e patriótico de mais de 58 milhões de pessoas que votaram em Bolsonaro e continuam acreditando nele, ainda que ele tenha defeitos. Afinal, estamos ou não numa democracia? Encher os pulmões para falar de democracia até o gangster Renan Calheiros sabe fazer, respeitá-la e agir de forma republicana, não parece acontecer com o STF, a imprensa, empresários vaidosos e parte do Congresso Nacional.

Ruptura pelas armas, uma frase sem nexo

Na sua edição de hoje sexta-feira (3) o jornal cita trecho do Manifesto divulgado por empresários de Minas que não representa a realidade, pois insinua ruptura pelas armas: “a ruptura pelas armas é sinônimo de anarquia. A democracia não pode ser ameaçada”, uma falácia sem fundamentação, fruto do desconhecimento de quem escreveu sobre o que de fato está acontecendo no país.

Os atos em defesa da democracia marcados para dia 7 de setembro não pedem intervenção militar e muito menos uso de armas, pedem sim respeito ao presidente da República que foi eleito democraticamente. Pedem limites para o STF que vem agindo como um tribunal inquisidor rasgando a constituição e tomando para si às rédeas do país, descumprindo um pacto tácito de respeito entre os poderes.

Diuturnamente o STF dá provas de que deixou de fazer justiça e passou a militar partidariamente. Não admitir isso é desonestidade intelectual ou mau-caratismo. Os que empresários, senadores, ministros e a mídia não entenderam ainda é que o poder emana do povo. Não adianta usar chavões, dizerem-se democratas e agir como déspotas ou omissos só para confundir a cabeça da população.

Democracia em risco sim, se o STF não for contido

Foto: Quem ameaça de fato a democracia?

Qualquer cidadão minimamente inteligente, com senso de patriotismo e discernimento já percebeu o que está acontecendo. A democracia corre sim um grande risco se imediatamente não for feito algo concreto e definitivo para barrar o desatino do STF, da mídia e da esquerda. Portanto a harmonia entre os poderes não está sendo desrespeitada pelo presidente, mas por quem usurpou o poder que lhe foi conferido pela Constituição.

Não é contra o STF que o povo foi e vai às ruas protestar, é contra ministros que lá se se encontram circunstancial mente, mas que se acham donos da verdade e dos destinos do país. São eles os responsáveis diretos pela instabilidade que o pais atravessa. A eles também devem ser atribuídas a insatisfação generalizada da população e até a sua saúde que está sendo prejudicada.

Não enxergar a realidade, criar narrativas, associar manifestações legitimas e pacíficas a motivos para intervenção pela via das armas, chega a ser patético, atentado não contra a democracia, mas contra o bom senso.

Ato corajoso do presidente da FIEMG merece aplauso

A federação das Indústrias de Minas Gerais – FIEMG, em ato corajoso e de autonomia do seu presidente o empresário Flávio Roscoe, conseguiu sintetizar o que alguns empresários vaidosos e desconectados da realidade não conseguiram enxergar, ainda: “Os direitos individuais, como a liberdade de expressão. Pilares fundamentais de um Estado Democrático de Direito, estão sob ameaça no Brasil e precisam ser defendidos com veemência”. Isso sim é manifesto decente, condizente com a verdade e com a realidade que o país está vivendo. O resto é oportunismo de empresários e dirigentes associativos.

Esperneios e devaneios à parte, não tem volta, o povo vai parar o Brasil terça-feira dia 7 de setembro.

José Aparecido Ribeiro é jornalista

Contato: jaribeirobh@gmail.com – WhatsApp: 31-99953-7945 – www.zeaparecido.com.br 

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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