Estudos revelam que 43% das mulheres brasileiras não fazem exame ginecológico de rotina

Na faixa etária dos 18 aos 24 anos, o problema é ainda mais grave, pois 4 milhões de mulheres nunca consultaram com um profissional da ginecologia

Foto: Reprodução Freepik

Estudos da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia a Febrasgo, no Brasil mais de 4 milhões de mulheres nunca procuraram atendimento ginecológico. O dado integra a pesquisa “Expectativa da mulher brasileira sobre sua vida sexual e reprodutiva: As relações dos ginecologistas e obstetras com suas pacientes”. A pesquisa foi conduzida pela ala apartidária e profissional do Instituto Datafolha.

É na consulta regular desse tipo que começa a prevenção às doenças sexualmente transmissíveis, portanto a situação se mostra preocupante, em especial se considerado as vantagens adicionais da profilaxia e o planejamento da gravidez, para as mulheres que sonham com a maternidade. Relacionado ao mesmo tema a Famivita divulgou recentemente estudos que constatou que 43% das brasileiras não realizam exames ginecológicos de rotina.

As faixa etária que mais preocupa os especialistas é a de mulheres mais jovens, entre 18 e 24 anos, que se quer buscam ter um ginecologista. Já dos 25 aos 29 anos, 34% delas explicaram não buscar atendimento ginecológico de modo rotineiro, apenas esporádico. No grupo que pretende se engravidar, o quadro é o oposto, 64% afirmaram efetuar visitas de rotina a um ginecologista.

Percaptamente, Roraima é o estado em que as mulheres estão mais preocupadas com a saúde sexual, são as que mais fazem essa espécie de exame. Em seguida vem as Sergipanas, e as Capixabas com 69% e 67%, respectivamente. Já o estado mais rico do pais, São Paulo, 61% das paulistanas responderam que sim, realizam exames ginecológicos com frequência.

A importância da visita a um profissional de ginecologia

Foto: Reprodução Freepik

Nem todas as famílias possuem estrutura e informações para educar uma adolescente neste campo da saúde, ainda há muito preconceito. Portanto, o contato com o profissional de ginecologia desde cedo é uma forma de estimular a educação sexual para as mulheres que cada vez mais, iniciam vida sexual precocemente.

É na consulta ao ginecologista que a adolescente obtêm orientações importantes, pertinentes ao crescimento saudável e ao início da vida sexual, ou seja, é primordial o papel do ginecologista nas várias fases da vida da mulher, e quanto antes essa iniciação ocorre, melhor. A visita ao ginecologista precisa virar um hábito. Cabe aos genitores, em especial a mãe, a recomendação deste tipo de procedimento, se possível acompanhando a adolescente e desmistificando o assunto.

Na pesquisa as pacientes reconhecem a importância da consulta ginecológica, embora nem todas tenham o hábito, e quando questionadas sobre qual especialidade médica é a mais essencial à saúde feminina, cerca de 8 em cada 10 lembram da ginecologia, ficando na frente da clínica médica e da cardiologia, respectivamente.

O Blog foi provocado pela Famivita: Saiba mais em www.famivita.com.br

José Aparecido Ribeiro é jornalista

www.conexaominas.comjaribeirobh@gmail.com – WhatsApp: 31-99953-7945

Faça sua sugestão de pauta e colabore com o Blog compartilhando, anunciando e doando pelo pix: 31-99953-7945

By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias relacionadas