Flitabira, um festival com todas as artes e forças – POR: Afonso Borges – Jornalista, escritor e presidente

“Cada edição de um festival literário tem uma história diferente, o modo de fazer, a narrativa” – Afonso Borges

Foto: Página Oficial do Flitabira

O Flitabira tem força porque contém ideias. O filósofo alemão Friedrich Nietzsche escreveu que “ideias são forças”. E um festival literário tem força porque expande suas ideias com premissas fortes: conceito bem estabelecido, convidados éticos e de qualidade, interação com a comunidade e intervenção cultural nos espaços urbanos. 

Cada edição de um festival literário tem uma história diferente, o modo de fazer, a narrativa. Começa sempre um pouco antes do festival do ano anterior terminar. Começa com o nublar do domingo, último dia do festival, quando, oficialmente, o próximo festival se inicia. 

Sendo esta a terceira edição do Flitabira, uma nova história será desenhada, com o olhar firme no legado das anteriores, em duas direções: não repetir acontecimentos e criar outros sempre inovadores. 

Aqui, algumas das ações estão sempre alinhadas à literatura e coladas a outras áreas, como artes plásticas, música, dança, gastronomia, entre muitas. O foco na criança e no adolescente é também uma determinação. 

Em primeiro lugar, a participação de quase cem escritores e escritoras, presenciais, em Itabira, debatendo e lançando livros. 

Em seguida, a montagem de uma imensa livraria, coração do Festival; exposição “Portinari Negro”, instalada na Praça do Areião; Concurso de Palíndromos; Festival Literário de Viola Caipira; Prêmio de Redação; Circuito Cultural de Gastronomia; Prêmio Juca Pato; novas edições das obras de Drummond; valorização dos artistas locais; programação nacional e internacional, infantojuvenil, local e regional; sessão de autógrafos gratuita para todos; gastronomia; artesanato; programação musical; leitura do livro “O amor natural”, por Fábio Assunção; o Ciclo de Debates em parceria com o Sesc-SP; a obra epistolar de Drummond, com a participação de 10 especialistas, entre eles, José Miguel Wisnik e Antônio Carlos Secchin. No dia 31/10, aniversário de Drummond, exibição de vídeos com leituras de cartas do Poeta durante todo o dia. 

Em sintonia com a democratização do acesso à cultura, todos os debates e palestas serão transmitidos on-line e, depois, fixados no YouTube do Flitabira. 

E uma imensa novidade: fruto da pesquisa do professor Júlio Montemor, da Unifei, o público ouvirá as vozes sintetizadas de Drummond e Portinari, lendo cartas um para o outro. Importante dizer isso: nunca a voz de Portinari foi reproduzida desta forma. 

Alinhado aos vetores de sustentabilidade e procedimentos éticos com relação ao meio ambiente, o Flitabira é um festival totalmente acessível, inclusivo e que compensa as emissões de CO2 em convênio com o Instituto Terra. 

Por fim, e na verdade deveria ser o princípio, a confiança desdobrada pelo patrocínio do Instituto Cultural Vale é a força motriz de todo este esforço, via recursos da Lei de Incentivo à Cultura – a Lei Rouanet do Ministério da Cultura. Com agradecimentos especiais à Prefeitura de Itabira e à União Brasileira de Escritores. 

Vamos a elas, às ideias, às forças e aos seus desdobramentos. 

Afonso Borges

Presidente do Festival”

José Aparecido Ribeiro é jornalista e presidente da Abrajet-MG

www.conexaominas.comjaribeirobh@gmail.com – WhatsApp: 31-99953-7945

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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