Manutenção do asfalto de BH, caso de polícia, política ou de justiça?

Foto: Rua Perdigão Malheiros – Luxemburgo – A “pataca” é da COPASA – 06/01 às 14h

Se no tempo seco o asfalto de Belo Horizonte já é ruim, com as chuvas ele piora. A enxurrada leva os remendos mal feitos logo nas primeiras chuvas, revelando o nível de compromisso de quem presta o serviço. É nesta época do ano que fica evidente a falta de respeito de empreiteiros e do poder público com o dinheiro dos impostos. O descaso com a qualidade dos serviços de recapeamento e tapa buracos é inadmissível.

É possível notar que não existe fiscalização. A Sudecap é a responsável por autorizar a abertura de valas para manutenção de redes subterrâneas, devendo exigir que o serviço seja feito com qualidade, mas pelo que se vê, não age e é conivente. Outra instituição que aparece pouco e deveria dar o ar da graça com mais frequência é o Ministério Público de defesa do patrimônio de BH. Pelo visto, nem tem conhecimento do assunto.

Sicepot, Crea e entidades de engenharia não se manifestam

Quando o tema é qualidade das obras, salta aos olhos também a omissão das entidades da engenharia que deveriam atuar como fiscais dos serviços, embora não sejam obrigadas a isso: SICEPOT, CREA e todas aquelas que zelam pela boa imagem do engenheiro que assina em nome de qualquer empreiteira que se preza. Nunca vi qualquer uma delas se manifestarem e isso não custaria se quisessem colaborar.

Câmara Municipal é exemplo de omissão

O leitor de certo deve perguntar: E a Câmara Municipal de BH, por onde anda? O endereço continua o mesmo, porém não devemos esperar de quem não tem quase nada a oferecer, se não a defesa dos interesses próprios. As exceções existem de fato, mas são poucas, e elas acabam se perdendo no meio de uma maioria que virou marionete e extensão da PBH, sem autonomia ou expressividade. A Câmara é um balcão de negócios, e quem paga pela subserviência é o prefeito Alexandre Kalil e seus aliados de esquerda que de fato mandam na cidade. O Prefeito? Na porta da casa dele, na Rua Felipe do Santos, endereço nobre no bairro de Lourdes, tem um exemplo do serviço mal feito de empreiteiros oportunistas. Sou capaz de apostar que ele nunca viu…

As ruas de Belo Horizonte são verdadeiras colchas de retalho. Gasmig, Cemig e Copasa cortam o asfalto, realizam os serviços e entregam o fechamento para empreiteiros desqualificados, que aparecem sempre depois que os buracos já causaram prejuízos para população. O fechamento nunca é feito logo após a realização da obra. Eles confiam na falta de fiscalização da Sudecap, no silencio do MP e na passividade da povo. A falta de participação dos cidadãos nos assuntos da cidade ajuda piorar o cenário.

Audiência Pública para debater o assunto é necessária

O tema é propicio para uma Audiência Pública com a participação de todas as instituições citadas acima, mas para que isso aconteça é necessário antes de tudo, exercício de cidadania, políticos pró ativos e Ministério Público atuante.

A propósito, será que ele já voltou de férias?

jaribeirobh@gmail.com – WhatsApp 31-99953-7945

By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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