Marcha da Família em BH chamou atenção pela organização e cores da bandeira do Brasil
A Marcha da Família ocorreu na manha do último sábado (15) na Praça da Liberdade em BH e levou cerca de 1,5 mil pessoas, a maioria delas vestidas de verde e amarelo, com bandeiras, cartazes contendo frases impactantes, todos de forma ordeira. Chamou atenção à organização do evento e a maneira de manifestar, lembrando cultos religiosos onde a contemplação e a músicas de louvor estão sempre presentes, acompanhadas de orações.
O evento trouxe uma diversidade de pautas relacionadas às famílias e foi organizado pelo representante local da Marcha, Carlos Henrique Queiroz. Entre as reivindicações o voto impresso auditável, o fim dos lockdowns que afetam a vida de milhões de trabalhadores e empresários, a rejeição da liberação do plantio de maconha no Brasil, o apoio ao tratamento imediato aos primeiros sintomas do Covid-19 (uma alteração para o termo tratamento precoce) e o apoio ao presidente da República Jair Bolsonaro.
Originalmente a Marcha da Família teve inicio entre 19 de março e 8 de junho de 1964 em resposta ao que foi considerado pela sociedade, uma ameaça de comunistas ao Brasil, representada pelas ações dos grupos radicais da época e pelo discurso em comício do presidente João Goulart (PTB) em 13 de março daquele mesmo ano. Goulart assinou dois decretos permitindo que terras fossem desapropriadas e cinco refinarias de petróleo fossem estatizadas. Em seguida anunciou as reformas de base que foram vistas como um passo em direção à implementação de uma ditadura socialista, dando início a uma reação que culminou no contra golpe que os livros de história chamam de “golpe de 64”.
Durante o evento deste domingo na Praça da Liberdade, que contou com o apoio da Polícia Militar e da Guarda Municipal, várias entidades e líderes se manifestaram apoiando a pauta, entre eles o coordenador da Marcha de BH Carlos Henrique Queiroz; o Pastor Ceará, ex-jogador de futebol; a ativista Cláudia Diniz do Movimento Mães Direitas; Guilherme de Barros do Movimento Voto Conservador; o Dr. Kleber Lacerda Júnior – Médico com 47 anos de atuação e que compõe a linha de frente da Covid-19, defensor do tratamento imediato contra o Coronavírus. O movimento conta hoje com mais de 20 mil médicos defensores da Ivermectina, Hidroxicloroquina, associadas a outras drogas conhecidas.
Falaram também o Pastor Divino – Igreja Batista Getsemani, a líder da Marcha da Família, Ana Helena Faleiro; a Cel Cláudia Romualdo, ex-comandante do CPC – Comando de Policiamento da Capital; deputado Cel Sandro (PSL-MG), a vereadora Flavia Borja (Avante), Luciana Massote, representando a Fundação Caminho Verdade e Vida, e o ex-vereador e Deputado Federal Fernando Borja (Avante) , que falou sobre identidade de gênero nas escolas municipais. O evento contou ainda com a participação de três intérpretes voluntárias de libra: Adriana, Bárbara e Patrícia. Quem coordenou as orações foi a professora de Design da UEMG Rita Engler, mãe do deputado estadual Bruno Engler (PSL-MG).
Estiveram presentes também vários líderes comunitários, presidentes de Conselhos Regionais como o Administrador Gehu Pinto do CRA-MG, políticos e ativistas das causas de direita de Belo Horizonte como Márcia Peluso do Movimento brasileirOS.brOS, o Advogado Dirceu Brandão, José Antonio do Sagrada Família, Raquel Morato, o artista Mauro Fernandes, Sr. Romano do Movimento RPJ – Reforma Política Já, motociclistas e outros. A sonorização profissional, realizada pela empresa Equipe 1 do empresário Rogerinho deu aos manifestantes a tranquilidade para interação e participação ativa.
Na voz de Ester de Oliveira Alvares de 10 anos – o evento foi encerrado com a oração do Pai Nosso e o hino nacional cantado de frente para uma das gigantescas bandeiras do Brasil que foram instaladas no local.
José Aparecido Ribeiro é jornalista
Contato: 31-99953-7945 – jaribeirobh@gmail.com – www.zeaparecido.com.br
Crédito de fotografias: Luidgi Carvalho – @luidgicarvalhofotografo
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