MPV – Muitos Pela Vida! Uma leitura quase criptografada
POR: Alexandre Siqueira – Jornalista e articulista
“O Brasil, como o mundo vive momentos de muitas angustia e sofrimento desde que a pandemia começou em 2020, não pelo mal que se abateu sobre a humanidade, mas pela covardia e maldade que posturas políticas nefastas e ideológicas foram capazes de produzir.
Não há como disassociar perdas de vidas dessas covardias e maldades, é impossível! Dois lados antagônicos, divididos pela essência de cada um deles. Senão, vejamos: De um lado, uma só sintonia emanada pelo humanismo. Do outro lado, vertentes que se sustentam em diversos fatores, ora por intenções malignas, ora por interesses econômicos, movidos pelo poder, que tem nos crédulos, incautos e céticos, motivados pelo terror e pelo medo, sua base para alcançar seus objetivos.
Do lado humano, convivem personagens que honram seu juramento, colocando suas próprias vidas em risco, e de outro, criminosos, gananciosos e os venais. Se de um lado a ciência é absorvida pelo conhecimento e experiência, o outro extrai dela falsas certezas, e abusa de uma prerrogativa imoral transformando-a numa reles narrativa. É a autoridade versus o autoritarismo. É a consciência tranquila versus a insensibilidade e apatia. É a espiritualidade versus a insanidade.
A história já nos deu exemplos similares, porém, sem intencionalidade, até onde se sabe. De tantos casos, reflita sobre o que o mundo viveu há pouco mais de cem anos. A GE afligiu o mundo também, mas em outro cenário. Agora, não há bombas, mísseis e não há tiroteio… Nem na esquina.
Hoje, tudo é muito silencioso, mas perverso, uma engenharia desalmada. A inteligência humana é negligenciada, colocada à prova. E o pior, em escala gigantesca e manipuladora. O bom senso atropelado pela estupidez. A luzes que de um lado brilham, vêm de auras de energias lúcidas. Do outro lado, a iluminação é artificial, e não estou me referindo a lâmpadas elétricas ou eletrônicas. Há uma opacidade no ar. Um lado exala perfume de vida, e do outro, cheiro de falsidade.
De um lado, providências de cura, de outro, medidas selvagens. Os de branco, são, antes de tudo, fortes, e não se entregam. Tem um inimigo a mais, mas, não esmorecem. Guerreiros, heróis. Este texto não foi inspirado apenas num evento que tive a honra de cobrir como jornalista, e que ao final de 4 dias, eu é que fui coberto pela emoção daqueles seres quase angelicais. Tenho que agradecer a Deus pela oportunidade. Mas, uma outra perversidade me tolhe… Bem, deixa pra lá!
José Aparecido Ribeiro é jornalista e editor do Blog
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