
Uma reflexão para as autoridades de saúde. Aprendendo com a experiência já acumulada da Pandemia COVID-19.
“O isolamento geral e por prazo indefinido (lockdown) pode não ser a melhor estratégia tendo em vista o rápido empobrecimento da população, a aguda deterioração dos recursos públicos e a inevitável escassez de insumos e alimentos resultantes. Talvez a medida mais sensata seja o isolamento intermitente, ou a chamada “abordagem cirúrgica”.
A abordagem cirúrgica e vertical focaria em proteger e isolar os que correm maior risco de morrer ou sofrer danos de longo prazo — isto é, idosos, pessoas com doenças crônicas e com baixa imunidade — Para os demais, um isolamento de 2 semanas. Para os infectados, os sintomas aparecerão nesse período. “Aqueles que tiverem uma infecção sintomática devem se auto-isolar em seguida.
Quem não estiver sintomático e fizer parte da população de baixo risco deveria voltar ao trabalho ou a escola depois destas duas semanas. Na medida da evolução do número de novos casos, o isolamento geral por 2 semanas seria novamente indicado em etapas posteriores, dependendo da curva apresentada.
Sem a força de trabalho e o retorno da cadeia produtiva, todo o mundo exaurirá sua capacidade não só financeira, mas inclusive de manter o atendimento complexo e de altíssimo custo dos pacientes mais graves.
Vale a pena a reflexão! Correções de rumo são sempre bem vindas, pois bilhões de vidas estão em jogo, mas que além de se manter vivas, precisam ter suas necessidades básicas atendidas“.
André Marcio Murad . Médico
jaribeirobh@gmail.com – WhatsApp: 31-99953-7945
Concordo plenamente. As pessoas vao morrer de fome, suicidio, depressao… enfim, deixar as pessoas de risco isoladas e os que podem sair , ir a luta. Acredito que se todos se higienizarem certo e nao tendo contado com o grupo de risco, enfrentaremos melhor esse virus e essa crise .
Cuidado. O vírus é altamente contagioso e não há tratamento para a doença. Isolar o grupo de risco não é eficaz se o vírus pode ser transmitido por quem o traz das ruas.
Para uma séria reflexão!!!
Se até medicos estão enlouquecendo…..na primeira semana….nem esperaram o tempo necessário para falar nada…..Não há nada “controlado” ainda……
Estou de pleno acordo com a estratégia do Dr André Murad.
Muito sensata.
Totalmente de acordo.
Pertinente e corroboro com a colocação do Dr. André Murad. Quem vai pagar a conta do ativo trabalhista, dos impostos, aluguéis e fornecedores? Tem estabelecimento comercial que a prefeitura proibiu do cliente pagar o carnê. Este pânico de funcionários em casa vai gerar mais doença do que o próprio vírus. Haja vista, que os governos populistas, não pouparam nossas vidas durante o carnaval, deveriam ser coerentes e não enxergarem o perigo agora. Mas são os primeiros a disseminarem pânico na população. Seria bom, uma contrapartida e o bom senso neste momento. Que seja feito um plano econômico rápido para evitar uma desastre maior. Precisamos urgentemente, encontrar uma saída saudável para os funcionários e para as empresas.
Agora pirei de vez !!!!