Mentiras e ilações campeiam na imprensa militante brasileira. Onde vamos parar?

No Brasil uma mentira repetida mil vezes vira J O R N A L I S M O – Onde vamos parar?

POR: Alexandre Siqueira – Jornalista e articulista

Todo dia, mas é todo dia mesmo, veicula-se na imprensa militante, notícias que tem um único propósito: desestabilizar a política nacional. Já não basta o Brasil ter em seus quadros políticos, parlamentares, em todas as esferas (municipais, estaduais e federais), que mentem, especialmente, àqueles que os elegeram. Trabalham para si e para partidos, e não para a sociedade, como deveria ser.

Enquanto isso, aqueles governantes e parlamentares que respeitam cada voto que recebem, dignificam a democracia e apresentam soluções para os problemas do cidadão, tem que se ocupar, o tempo todo, para desmentidos e enfrentamento político descabido para com a república.

Capas de jornais, outrora de respeito e credibilidade, trabalham diuturnamente para manter mentiras, ilações e falácias produzidas não só pelos políticos, mas também por seus editores e seus pseudojornalistas.

Eles só se esquecem que essas atitudes refletem nos seus próprios objetivos. A queda da credibilidade vem forçando que a imprensa se suje cada vez mais para se manterem. Conluios e parcerias das mais perversas são tratadas em busca dessa sobrevivência.

Foto: Prêmio Pulitzer – O Oscar do Jornalismo

Temos exemplos no Brasil inteiro. Vejam o caso do Portal UAI de Minas Gerais, que faz parte dos Diários Associados, fundado por Assis Chateaubriand em 1924. Tinha um grupo forte e coeso em nome do jornalismo e da informação. Já perdeu, nos últimos anos, muita representatividade em alguns estados, e hoje não passa de um arremedo do que já foi um dia. Ainda consegue manter algumas unidades, sendo o principal deles, fora do estado de MG, o Correio Braziliense. O Portal UAI se comporta como muitos outros veículos de comunicação, que atuam com um mesmo objetivo: desestabilizar politicamente o país.

Desnecessário citar o Grupo Globo, Veja, Folha de São Paulo, entre outros, que vão mais além. Não só querem desestabilizar, como é intenção dominar a sociedade através da comunicação.

No Espírito Santo, a estratégia não é diferente. Apenas na última semana, o ex-senador Magno Malta e o ex-deputado federal Carlos Manato, respectivamente, pré-candidatos ao senado e ao governado do estado, foram alvos de jornalistas, digamos, no mínimo, tendenciosos, antiprofissionais. Em ambos os casos, nem Magno Malta, nem Carlos Manato, foram ouvidos, ou seja, a intenção não é informar, e sim, desestabilizar a pré-campanha dos dois. Coincidência ou não, os dois apoiam o governo do pré-candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, bem como são opositores do atual governador do estado, Renato Casagrande.

Há nessa atividade nada republicana da imprensa, veículos e jornalistas que são remunerados para seu “trabalho”. Podemos citar o blogueiro Elimar Cortes, por exemplo. Ele, com seu blog, é figurinha fácil nos pagamento da comunicação do Portal da Transparência do governo capixaba.

Como citado, Magno Malta foi face da manchete do colunista Guilherme Amado no último dia 26 de abril. Diz o título: A suspeita que ronda a candidatura de Magno Malta no Espírito Santo.”  No texto, o jornalista dá voz a deputados opositores, sem citar nomes, dando conta que Magno não levaria a cabo sua candidatura ao senado federal, indo, assim, concorrer a uma das vagas a deputado federal. O nobre jornalista é useiro e vezeiro para publicações maliciosas e espetacularmente mentirosas. Sua especialidade, no entanto, é jogar pessoas e instituições, uma contra as outras. Um breve passeio em sua página (basta ler suas chamadas de capa) no portal Metrópoles demonstra isso a cada coluna. Aliás, é este portal que abriga o péssimo e mau exemplo de jornalismo, Ricardo Noblat. E de mais a mais, onde está o equilíbrio jornalístico, que é ouvir a(s) parte(s), dever de todo profissional, que o Amado não fez uso? Esconder-se atrás de fontes, prerrogativa inegociável de todo jornalista, é pura covardia.

Para qualquer efeito, deixo espaço em aberto para qualquer manifestação do citado jornalista.

Em vídeo, Magno Malta tratou de desmentir o sujeito.

https://www.instagram.com/p/Cc2aOSCD7AL/

Já no caso Carlos Manato, o buraco é mais embaixo, e claro, ainda mais grave! Envolve dois partidos, PL e PRB, e um, indiretamente, o PP, por motivos óbvios. O jornal eletrônico Agência Congresso estampa notícia que Carlos Manato (PL) será alijado da disputa ao governo do estado do ES pela direção nacional dos partidos, jogado a vice na chapa do deputado estadual Erick Musso (PRB), e, por conta de acordo firmado entre os partidos, envolvem também o nome de Damares Alves e Tarcísio de Freitas. A manchete: “PL nacional vai retirar candidatura de Manato ao governo.”

Alega a matéria, ainda, sob “vazamento de conversa”, que Manato teria reclamado junto a deputados federais do ES, que estariam “puxando seu tapete”.

Prefiro não fazer juízo sobre um print a respeito da matéria (ver abaixo), que denota, claramente, algum deboche ou malícia sobre veiculação dessa matéria da Agência Congresso, especialmente, sobre a quem foi destinado o link (Cláudio Dantas do Antagonista). O hoohoohoohoohoohoh pegou mal!

Por ética e obrigação profissional, conversei diretamente com o pré-candidato Carlos Manato, que desmentiu categoricamente a informação, especialmente, no que diz respeito a queixar-se da questão de “puxarem seu tapete”. Disse que nunca houve isso. Confirma que é pré-candidato a governador do seu estado, e que tem o apoio incondicional do presidente estadual do seu partido, Magno Malta (PL).

Erick Musso, que poderia ser o nome “beneficiado” pelo eventual acordo, foi procurado, porém, até o fechamento desta coluna, não foi encontrado. Fica aberto o espaço pra ele.

Alexandre Siqueira é jornalista e articulista no Blog

José Aparecido Ribeiro é jornalista e editor do Blog Conexão Minas

www.conexaominas.comwww.zeaparecido.com.br – WhatsApp: 31-99953-7945 – jaribeirobh@gmail.com

By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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