Morre em BH o último prefeito obreiro que a cidade teve, Maurício Campos

Morreu neste domingo (22), aos 86 anos de causa ainda não divulgada pela família o último obreiro que Belo Horizonte teve, o engenheiro, professor, pecuarista, ex-deputado federal e ex-prefeito de Belo Horizonte, Maurício de Freitas Campos. A notícia foi dada pelo Senador Antonio Augusto Anastasia. Em sua curta passagem pela PBH Maurício deixou marcas indeléveis e grandes realizações.

Depois dele a capital nunca mais BH foi à mesma, entrou para a o rol de cidades que buscam soluções de infraestrutura nos famigerados puxadinhos.

Responsável pelas ultimas e mais importantes obras que aconteceram na capital, era um visionário e fez o que BH precisava enquanto esteve no poder, incluindo o Parque das Mangabeiras, a Via Expressa, a canalização do Ribeirão Arrudas, a Avenida Delta e dezenas de melhorias na periferia de Belo Horizonte, com pavimentação de centenas de ruas em bairros que mesmo próximos ao centro, ainda eram de terra. Sou testemunha disso e vi Maurício Campos atuando de botina nas obras que suas equipes realizaram pela cidade.

Depois de Maurício Campos a mediocridade tomou conta de BH

Ao contrário do que se vê hoje, prefeitos sendo eleitos com promessa de não fazer nada, Maurício prometeu e realizou todas as obras que a cidade necessitava durante a sua gestão. Perdeu a eleição em 1992 para o petista Patrus Ananias, abrindo uma hera de MEDIOCRIDADE que parece não ter fim. Maurício foi prefeito de BH entre 1979 e 1982, nomeado pelo então governador Francelino Pereira.

Por cinco vezes exerceu o cargo de Deputado Federal, foi Constituinte ativo e político combativo. Natural de Rio Pomba iniciou carreira como engenheiro no Departamento de Águas e Energia (DAE) de Minas Gerais e teve passagem pela Sociedade Mineira de Engenheiros – SME, como presidente.  Maurício deixa saudades, sobretudo naqueles que não se contentam com o apagão na infraestrutura que dura 30 anos, justificado pela “turma do deixa disso” que resolve as questões de mobilidade com puxadinhos, ciclovias e BRT. Típico de gente acomodada e preguiçosa.

Engenharia se divorciou de BH nos últimos 30 anos

Nos últimos 30 anos a engenharia se divorciou-se de BH, dando lugar aos discursos politicamente corretos e aos engenheiros acomodados que não honram seus diplomas. O mesmo grupo que assumiu o governo na época que Maurício Campos perdeu a eleição municipal para Patrus Ananias em 1992, segue cuidando da i-mobilidade e da infraestrutura de uma cidade parada no tempo, refém de uma esquerda incompetente, idiotizada e que aparelhou a administração pública municipal.

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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