Na Praça Sete monumento e luminárias esperam por reparos há dois anos

PASSADOS 2 ANOS, ESTRAGOS PROVOCADOS POR QUEDA DE ARVORE NA PRAÇA SETE, HIPERCENTRO DE BH, SEGUEM SEM CONSERTO. MENOS DE 1 KM DALI FICA A PBH

Na tarde do dia 2 de outubro de 2017, em meio a uma ventania na Praça Sete, centro de Belo Horizonte, em frente ao Cine Teatro Brasil Vallourec, um Ficus microcarpa (árvore de grande porte), caiu sobre a calçada danificando o “monumento” de aço (símbolo da feiura) do hipercentro. A queda da árvore também quebrou uma das luminárias que compõem a iluminação em frente à portaria principal do teatro que é cartão postal da cidade, local de visitação de turistas e da população. Com efeito, passados dois anos, conforme mostra a foto tirada na última terça feira, os danos provocados pela queda da árvore, continuam esperando atitude do poder público, numa demonstração inequívoca de desrespeito ao patrimônio público e falta de zelo com a manutenção da cidade. Não tem como dissociar  o fato do desleixo com a Praça Sete e tudo que vem acontecendo na cidade, que nunca antes na sua história, foi tão maltratada. 

 
Sem muitas delongas, devo lembrar que a sede da PBH fica há menos de 1 km dali, e nem esta proximidade foi suficiente  para sensibilizar as equipes de manutenção da PBH que deveria no dia seguinte ao ocorrido, ter tomado providencias para substituir as peças danificadas. Insisto, o local tem grande importância para o turismo e para a cultura da cidade, como alega o gerente geral do Hotel Financial, César Viana, que enfatiza o abandono: “Trabalho no centro há mais de 50 anos e confesso que nunca vi a Praça Sete nestas condições, aqui tem de tudo, menos o cuidado que merecia por ser ponto turístico e histórico”, reclama o executivo que já presidiu a ABIH- MG (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis),
 
Não creio que o prefeito tenha sensibilidade e humildade suficiente para andar a pé pelo Hipercentro de BH fiscalizando os detalhes que são os diferenciais de uma cidade, mas a sua entourage deveria fazê-lo no sentido de manter a região em condições mínimas de apresentação. Sinceramente, sinto vergonha quando vejo as lixeiras, as calçadas imundas e cheias de buracos dando sinais de abandono por parte dos gestores públicos que recebem para cuidar da cidade.
 
Kalil a propósito aparece nas pesquisas com boa avaliação e propensões a ser o vencedor nas eleições de 2020. A pergunta que sugere reflexões é objetiva e aponta para os valores do belo-horizontino. Quais os critérios para avaliar um prefeito se o exemplo mostra que nem a Praça Sete a atual administração consegue manter em condições mínimas? Não sou eu quem está dizendo, mas as imagens, os fatos. Quem duvida é só caminhar pelo hipercentro, mas vá sabendo que a decepção será certa.
 
By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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