O panelaço fascista desta sexta-feira (15) não pode ser esquecido, pois atenta contra a democracia

Convocação de panelaço é  feita por candidatos a presidência em 2022, no mínimo estão praticando o crime de propaganda eleitoral antecipada, além de perjúrio (mentira)

Panelaço é um ato democrático quando feito com propósito de manifestar insatisfação da população com determinado político ou instituição, já aconteceu várias vezes, com destaque no governo da presidenta Dilma Rousseff (PT),  e mais recentemente contra o STF e o próprio governo do presidente Jair Bolsonaro.

Nada errado com o ato em si, ao contrário, é uma forma pacífica de mostrar descontentamento, e até recomendável em democracias maduras, quando promovido pelo povo, e não por veículos de comunicação e jornalistas ativistas, ainda que pífio como o de ontem, em conluio com políticos oportunistas.

O desta sexta feira (15) durante a exibição do principal jornal de determinada emissora que, no ultimo ano transformou-se em partido político, foi um ato fascista por razões objetivas: A crise na saúde do Amazonas, justificativa para o panelaço, convocado por apátridas, é gravíssima e inaceitável, porém não se deve ao presidente da República, mas a um conjunto de fatores cujos protagonistas são o STF, ao transferir a responsabilidade de gestão da pandemia para governadores e prefeitos, e o próprio Governador do Amazonas que publicamente, admitiu culpa e isentou o governo federal.

Foto: Apresentador Luciano Huck – Acervo internet

Mentir para prejudicar pessoas e instituições é crime em qualquer lugar do mundo, não deveria ser diferente aqui no Brasil. Os promotores do panelaço contra Bolsonaro têm em comum com a esquerda a máxima Gramscista de que os fins justificam os meios. Para derrubar o presidente que, por acaso hoje é Jair Bolsonaro, eleito por 58 milhões de brasileiros, detalhe que não tem qualquer valor para os conspiradores, vale qualquer coisa. Ainda que ele fosse o monstro que eles pintam, foi eleito em 2018 dentro das regras do jogo democrático.

Os fins justificam os meios para os autores da convocação de panelaço

A mesma tese norteou a política nos últimos 40 anos e permeou governos do PT, do PSDB, PMDB e outros que sustentaram governanças de coalizão. Vale tudo para destruir os inimigos, inclusive alianças espúrias ancoradas em mentiras. Não por acaso o Brasil testemunhou mensalões petista e tucano, o Petrolão envolvendo uma dezena de partidos e outras centenas de escândalos de corrupção que não se vê mais no governo federal, mas que se espalham nos estados e municípios brasileiros com o nome de Covidão. Tudo isso com a chancela do STF.

A alternância de poder não pode ser feita na marra e nem no tapetão como deseja parcela da mídia que perdeu privilégios e não estava acostumada a sofrer resistência em governos corruptos que garantiam portentosas verbas publicitárias para veículos de comunicação. Com efeito, o jornalismo virou militância e tática em defesa de planos sórdidos que atentam contra a ética da profissão. O jabá acabou e eles não aceitam os novos tempos no governo federal.

Cabe sim aos veículos de comunicação fazer a cobertura com o devido distanciamento, mas não é isso que se vê. Os cúmplices e promotores desse ato antidemocrático e fascista por si só já deveriam ser suficiente para desqualificá-lo: Dória, Maia, Luciano Huck, jornalistas da Globo liderados por Willian Bonner e outros oportunistas de plantão, todos autômatos, incluindo emissoras e portais de notícias, a serviço da propaganda política antecipada, o que por Lei é proibido antes de junho de 2022.

José Aparecido Ribeiro é jornalista

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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