O pesar da Polícia Militar e a esquizofrenia da AMAGIS escancarando a total inversão de valores no Brasil

Nota de pesar da Associação dos Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Goiás

A Nota emitida pelo presidente da Associação dos Magistrados de Minas Gerais deve ser um devaneio solitário de um Juiz que está acostumado com o ambiente da criminalidade, por ter sido Juiz da Vara de Execuções Penais. Reconhecido, respeitado, prôbo e diligente, mas infeliz na sua declaração. Conhece a realidade pelo ambiente do crime, e, neste caso, não pode ser levado a sério, em benefício do conjunto da Magistratura Mineira que é humana, tem juízo, discernimento e sensatez. A questão aqui não é a “saidinha”, que é assunto do Legislativo Federal, a juíza cumpriu a lei. A indignação coletiva foi provocada pela declaração estapafúrdia do presidente da AMAGIS que tentou justificar a barbárie com argumentos reducionista e inaceitáveis. Com a devida vênia, respeitosamente.

José Aparecido Ribeiro – Jornalista

Nota de Pesar ASSOF-GO

“A Associação dos Oficiais da Polícia e do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás – ASSOF-GO vem a público manifestar seu pesar pelo assassinato do 3º Sargento da Polícia Militar de Minas Gerais, Roger Dias da Cunha, covardemente alvejado por disparos de arma de fogo efetuados por um marginal que deveria estar sob tutela do sistema prisional mineiro, mas devido à fragilidade de nossa legislação, estava nas ruas, beneficiado pelo anacrônico sistema de saídas temporárias. Nesse sistema, quem está preso por cometer crimes vai para as ruas, enquanto quem está “livre” fica com medo de sair.

De igual forma, a ASSOF-GO demonstra toda sua perplexidade ao tomar conhecimento de uma nota emitida pela Associação de Magistrados Mineiros – AMAGIS, na qual afirma que “TIRO NA CABEÇA DE SARGENTO DA PM, FRUTO DA DESIGUALDADE SOCIAL, FALTA DE OPORTUNIDADE DE TRABALHO LÍCITO”, nota emitida em 07 de janeiro do corrente ano e assinada pelo senhor Juiz Luiz Carlos Rezende e Santos, presidente da Amagis.

Posicionamentos como estes reforçam a visão de que parte da magistratura brasileira vive alheia ao mundo real, reflexo de um sistema político perverso que inverte valores, relativiza o crime e o justifica como “falta de oportunidade”, “problema social”, um verdadeiro escárnio a todos que estão lendo essa nota e todos os dias, em suas diversas atividades laborais, vão à luta para, de maneira honrada, trazer o sustento a suas famílias.

Podemos ser os próximos, vítimas como o Sargento Dias de um “coitado” que já cometera crime semelhante antes. Com seus 25 anos de serviços prestados ao crime, extensa ficha criminal, foi colocado nas ruas para as festas de final de ano, decidiu não voltar e mais uma vez cometer crimes.

Ele é apenas uma “VÍTIMA DO SISTEMA”, um sem oportunidade, como insistem em colocar parte daqueles que deveriam proteger as verdadeiras vítimas desse sistema que está aí, onde os que carregam este país com seu trabalho e suor são todos os dias vilipendiados por ações ou palavras como estas infelizes declarações da AMAGIS.”

Goiânia – GO em 8 de janeiro de 2024 – Assina a Nota de Repúdio o Coronel – PM – Cardoso – Presidente da Assof-GO.

  • A Associação Brasileira de Jornalista de Turismo de Minas Gerais – MG, endossa a Nota de Pesar da ASSOF-GO e se solidariza com a família da vítima após declaração descabida do Presidente da AMAGIS-MG.

José Aparecido Ribeiro é jornalista e presidente da Abrajet-MG

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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