O povo de BH continua obediente ao berrante de um político sem equilíbrio que se comporta como ditador

POR: José Aparecido Ribeiro – Jornalista

O povo belo-horizontino nunca foi tão obediente e dócil como na pandemia do Covid-19. Enquanto a ajuda do governo federal está chegando, boa parte da população e do funcionalismo público, incluindo a Câmara Municipal, descansa como se estivessem de férias, alheios ao que de fato está acontecendo com a economia e com a sobrevivência da cidade.

Nunca na história da capital mineira um prefeito abusou tanto da sua autoridade como Alexandre Kalil faz ao usurpar o direito de ir e vir de milhões de pessoas, desrespeitando o Art. 5º da Constituição Federal. O chefe do executivo municipal ignora os números e se afirma como um déspota compromissado com a sua própria vaidade, menos com a sobrevivência do povo que ele governa. Um crime inafiançável e que tem cúmplices!

O povo segue servil submetido às imposições absurdas e desnecessárias do mandatário apoiado por vereadores compadres. A capital tem 2,7 milhões de habitantes e 33 óbitos por Covid-19 em três meses de pandemia. A lógica foi mandada às favas pelo time de “especialistas” que orientam o prefeito. Ou seja, 11 mortes por mês, taxa de óbito desprezível perto de outras doenças que matam muito mais e estão aí fazendo vítimas como dengue, gripe H1N1, infartos, diabetes etc.

Fato é que o povo adormecido não desconfia e nem duvida da capacidade do chefe do executivo quando ele se comporta como um semideus, se achando ungido de poderes especiais que não existem. Aliás, a sanidade do prefeito vem sendo interpelada por profissionais da psiquiatria e por quem observa seus hábitos etílicos de perto. Não há razões para Belo Horizonte seguir em quarentena radical com riscos de uma tragédia ainda maior do que a do vírus Chinês se não por atitude tresloucada de toda a equipe que cuida do tema e a convivências do legislativo e da justiça.

Kalil empurra a reabertura do comercio com argumentos pífios e ensaiados, apoiado por uma imprensa subserviente interessada em verbas publicitárias. Volume, aliás, significativo para uma cidade carente de infraestrutura: R$70 milhões é o valor gasto para manter a imprensa alinhada e jogando no seu time. Com efeito, o berrante toca e lá vai o povo caminhando calado em direção ao curral confiante que lá é o seu destino, ainda que o destino possa ser o matadouro, pela via da quebradeira geral.

Apenas uma corrente da ciência atendendo a agenda política

O Alcaide se diz lastreado pela ciência, como se ela fosse composta por indivíduos infalíveis livres das correntes divergentes dentro da própria medicina. Exemplos não faltam para derrubar a soberania da ciência onde ela tem se revelado dúbia e ineficiente. A ciência que precisa ser convocada no momento é a econômica. Kalil deveria explicar aos seus eleitores apaixonados e incautos como que o presidente dos Estados Unidos, maior potência econômica e científica do mundo, declarou uso da hidroxicloroquína preventivamente.

Será que os médicos  americanos estão errados, deixando o seu presidente se automedicar com risco de morte, e os que cercam o ditador “Alexandre I” estão corretos? É evidente que não, mas o desatino do prefeito tem outras intenções e a maior delas é continuar comprando sem licitação às vésperas de uma eleição em que ele é candidato ao posto por mais dois anos, até que 2022 chegue e ele possa alçar vôo solo ao governo do estado, deixando um aliado de esquerda no comando da PBH.

Não se submeta a isso, reaja e faça valer a soberania popular, compartilhe esse texto se você concordar com a opinião deste jornalista.

jaribeirobh@gmail.com – WhatsApp: 31-99953-7945

By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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