O episódio a seguir é verídico e consta da biografia de Zózimo Barrozo do Amaral. Qualquer verossimilhança com Guilherme Boulos, burguesinhos rebeldes e almofadinhas da Globo, não é mera coincidência
Foto: Reprodução internet – Zózimo Barrozo do Amaral na Redação do Globo em 1960
“Na longínqua quarta-feira santa do ano de 1969, o jornalista de esquerda carioca, Zózimo Barrozo do Amaral, foi preso e levado para o Batalhão da Polícia do Exército, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro.
No segundo dia em que estava no local, sua esposa, Marcia Barrozo do Amaral, conseguiu visitá-lo e levou uma cesta da Lidador, fina loja de importados com sede na Cidade Maravilhosa desde 1924, ainda ativa e vivendo o drama de uma sucessão familiar conflituosa.
A cestinha estava repleta de queijos camembert, brie, roquefort e outras estrelas da fromagerie francesa.
Zózimo, morto de vergonha com a ostentação em pleno território dos que brigavam pela ascensão do proletariado faminto, colocou as iguarias no mesão socialista.
Depois, cochichando, deu um toque em Marcia: “da próxima vez traz catupiry.”
Dois dias depois daquele banquete lá estava novamente Márcia com outra cestinha de delicadezas. Dessa vez elas falavam o português mais carioca possível, só faltou a feijoada.
Nada de importados. Tinha catupiry, queijo minas e mortadela. Tudo gostoso, e agora politicamente compatível com o cenário espartano do presídio. A turma comeu, agradeceu e foi dormir.
Bezze, “chefe” dos presos, um dos organizadores da célebre “Passeata dos Cem Mil” pela Avenida Rio Branco e membro do Centro Acadêmico Cândido Oliveira da Faculdade de Direito da UFRJ, percebeu a mudança de sotaque no cardápio.
No dia seguinte, chamou Zózimo no canto: “olha aqui, meu prezado colunista, nós estamos presos, jogados neste fim de mundo, mas nem por isso perdemos a nossa dignidade, compreendeu?”
Zózimo ficou paralisado. “O que houve? O que foi que eu fiz?” Bezze explicou: “da primeira vez a sua mulher trouxe camembert, brie, um banquete delicioso. Ontem foi catupiry. Antes que a coisa chegue ao Polenguinho, eu quero te dizer o seguinte: só queijo francês! Do bom! Nós somos socialistas, mas gostamos é de queijo francês, morou?!”
Passados 47 anos desse episódio, nada mudou. A esquerda brasileira continua “caviar” e hipócrita, pregando socialismo para os idiotas, mas na prática sendo os verdadeiros capitalistas que apreciam coisas boas. O problema é que o gosto refinado, não vem acompanhado pela disposição ao trabalho, gostam na verdade é de usufruir sem arregaçar as mangas, de preferência, bancados pelos cumpanheiros que estão no poder, nem sempre de forma democrática e republicana, mas tudo justificado em nome da causa…
Quem foi Zózimo Barrozo do Amaral
Zózimo foi um prestigiado jornalista carioca: Nasceu no bairro do Humaitá, filho do magnata Boy Barrozo do Amaral, ingressando no jornalismo em 1959, no jornal O Globo. Colaborou na coluna de Carlos Swann, até fevereiro de 1964 quando se transferiu para o diário Jornal do Brasil, então um dos maiores do país. Teve sua biografia lançada em 2016, com o título “Enquanto houver champanhe, há esperança”, de autoria do também jornalista Joaquim Ferreira dos Santos.
Apesar de praticamente desconhecido, foi anunciado como uma grande aquisição pelo jornal, e aos poucos passou a imprimir à sua coluna o estilo bem-humorado e diversificado: não limitava-se a falar apenas da alta sociedade, mas também dos bastidores da política – o que lhe valeu a prisão em mais de uma ocasião, durante a ditadura militar de 1964, por ser de esquerda.
Em sua coluna também comentava notícias sobre economia e, como editor, foi responsável pelo chamado “Caderno B” e também editorava o “Informe JB”. Em 1993 finalmente voltou para O Globo, assinando sua própria coluna. Ali permaneceu até o ano de sua morte, por câncer de pulmão, no Hospital Mount Sinai, em Miami, Estados Unidos, onde tinha ido tratar-se. (Fonte Wikipedia).
José Aparecido Ribeiro é jornalista e editor
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A esquerda não muda em nenhum país do mundo,só mudam os rostos dos que saem ,dos que morrem e dos que entram!
Assino embaixo cruzo e reconheço firma Zé. A esquerda é gastadeira (dinheiro dos outros), hipócrita e parasita. Matéria sensacional!
Deus para si e o diabo para os outros! A esquerda caviar no Brasil sempre foi, é e será hipocrita
Esse vagabundo deveria ter ido tratar em Cuba. Não é a ideologia de lá que os esquerdopatas defendem?