POR: Luiz Andrada – luizandradabh@gmail.com – é leitor do Blog
O juízo não se aplica, obviamente, à inteireza dos cursos universitários brasileiros. O inferno marxista não é tão evidente nas engenharias, agronomia, informática, turismo. O pior cenário se encontra na área de de humanas e suas irmãs: Filosofia, psicologia, letras, história, geografia, jornalismo, pedagogia, direito, antropologia, sociologia, teologia, artes, entre outras. Essas áreas rastejam numa decadência ideológica de esquerda que se prolonga por décadas, sem que se vislumbre qualquer possibilidade de desinfecção dessa moléstia.
A esquerda brasileira, essa que saqueou e obstruiu o desenvolvimento do Brasil por anos, nasceu e mamou nas tetas tóxicas da universidade. E prossegue sendo assim. O Partido dos Trabalhadores (PT), para citar um caso apenas, nada mais é do que o feto maldito parido entre padres e religiosos da teologia da libertação (da igreja católica), sindicalistas e acadêmicos marxistas. Em todos os partidos políticos de esquerda do Brasil encontramos líderes e militantes que vieram do universo acadêmico, e desses tais a maior parte é oriunda dos cursos elencados acima.
Essa instituição que, em tese, se dedica à construção do conhecimento, mas na prática se empenha mesmo em sessões de lavagem cerebral cotidiana para a formação de militantes fanáticos de esquerda, está amargando a sua própria ruína em um fenômeno vasto e sem retorno: as toxinas do seu veneno marxista estão lhe infligindo uma espécie de imenso auto castigo, por todo o país, através do qual se percebe o franco desaparecimento de muitos desses cursos. Todos sabem que esses cursos produzem apenas uma multidão de profissionais desempregados e aflitos, cuja imensa maioria nunca trabalhou ou sequer trabalhará nas suas áreas de formação, e acabam virando ativista em partidos e sindicatos.
Proposta para desintoxicação da educação brasileira
Proponho a criação da Antimarx, a Associação Brasileira de Acadêmicos Prejudicados pela Ditadura Marxista nas Instituições de Ensino Superior. Um grupo como esse, bem fundamentado no plano jurídico, incluindo aí o Código de Defesa do Consumidor, bem fundamentado para orientar os acadêmicos na apresentação de provas e de evidências pode, sim, transformar-se num meio para exigir melhores disciplinas, melhores professores e para esfregar na cara imunda do marxismo docente que já estamos no século XXI, e a universidade brasileira necessita urgentemente ser modificada, se não quiser transformar-se em uma múmia comunista.
O espaço acadêmico tornou-se território para a disseminação de todas as ideologias histéricas próprias da esquerda. Abortistas, feministas radicais, gayzistas, progressistas, de modo que há cursos como, por exemplo, o de psicologia, que se tornaram novelas homossexuais que duram quatro anos. Não há outro assunto, outro tema, outro interesse, apenas histeria LGBT. Uma amiga, ex-aluna de psicologia, testemunhou e me confidenciou que são comuns orgias homossexuais entre alunos e professores dos cursos de psicologia. A decadência domina junto com as drogas e a libertinagem.
A ideologia de gênero nasce no universo acadêmico, e se espalha pelas escolas de todo o Brasil. Especialmente os pedagogos e os psicólogos estão se empenhando por doutrinar os alunos em direção ao homossexualismo. Esse processo é irreversível, infelizmente. Não espanta que muitas famílias estejam retirando seus filhos das escolas, e adotando o homeschooling. Nada contra os homossexuais, os bi e nem contra os heteros. Tudo contra a imposição de suas preferências em um país livre como se fossem o caminho da redenção.
A universidade brasileira tem o mérito de ser a formadora de uma multidão de profissionais incompetentes na escrita, na interpretação. Bacharel, licenciado, tecnólogo, especialista, mestre, doutor, pós-doutor, enfim, em meio a todos esses níveis de formação encontramos pessoas que demonstram falhas grotescas no domínio do vernáculo. Algo espantoso. Eu o digo com a experiência de quem atuou como revisor de texto por anos, pois testemunhei o nível dramático de escrita dos egressos do ensino superior brasileiro. Certamente, a culpa não recai apenas sobre a universidade, haja vista que o analfabetismo funcional no Brasil é fruto de um processo de decadência em todas as etapas do ensino.
Essa incompetência linguística é mérito do marxismo acadêmico que amaldiçoa a gramática, condenando-a como um instrumento de poder, opressor, elitista. Antes se dizia que a gramática ensina, mas hoje a gramática oprime. Se uma pessoa passa anos ruminando esse tipo de conceito é evidente que, para ela, escrever mal é um mérito, e escrever bem é um crime.
Nota: este artigo é uma versão reduzida do texto original, disponível no blog:
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