Para a militância docente da UFMG trabalhador pode morrer de fome, mas de Covid-19 não

Na mesa, endossando proposta de lockdown por  mais três semanas o infectologista que leva no sobrenome a marca Lula: Unaí LULA Tupinambás – Não é noticia velha…

Foto: Acervo Sindicato dos Professores da UFMG

Já passei dos 50 e os cabelos brancos não me deixam surpreender com quase nada, mas na última semana notícia saltou aos olhos, quando funcionários públicos pediram para o prefeito de Belo Horizonte decretar lockdown por mais três semanas. Não bastaram os 350 dias em que a cidade permaneceu fechada com consequências devastadoras na vida de milhares de trabalhadores e empresários que tiveram suas vidas arruinadas, inutilmente, já que os números de infectados não caíram e nem o número de leitos de UTI aumentaram.

Vale lembrar que mais de 20 mil empresas fecharam as portas provocando desemprego de ¼ da população da capital mineira. O que os professores da UFMG não contaram é que desde março de 2020 estão em casa sem trabalhar, e com os seus vencimentos sendo depositados integralmente sem atraso nas contas bancarias. Se contar ninguém acredita que professores universitários que em tese deveriam ter compaixão e conhecer a realidade como ela é, tenham coragem de propor tamanho absurdo.

O discernimento deu lugar às paixões ideológicas justificando o injustificável. Como propor que a sobrevivência de uma família tenha menos importância do que um vírus que não será retirado do convívio por decreto? A proposta revela narcisismo exacerbado, falta de empatia e de cidadania. Crime que merece denúncia em cortes internacionais de direitos humanos, já que estamos falando de professores.

Grupo que propõe lockdown é ativista de esquerda da UFMG

O escárnio veio de grupo militante da esquerda que faz parte do corpo docente da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Lembro que a média salarial dos professores daquela universidade é de R$20 mil. Impossível imaginar que um pai de família do setor privado, que tem a obrigação de alimentar sua família, tenha que ficar em casa abrindo mão do sustento e que isso seja aceito como algo razoável.

A intenção do professorado militante é ver o país na pobreza, na miséria, de pires nas mãos enquanto apontam seus dedos sujos culpando o presidente da República que teve seu poder confiscado pelo mesmo STF que pertence à laia ideológica dos docentes irresponsáveis. O sonho de todo petista, e quando uso o termo, refiro-me a todo esquerdista desvairado é ver o ex-presidiário de volta ao poder, não importa se para isto o país tenha que ser mergulhado em uma convulsão social ou uma guerra civil.

Esquecem os canalhas que o salário que ganham para ficar de braços cruzados quem paga é justo o pai de família do setor privado que vê seu direito de sobrevivência ameaçado por narcisistas egocentricos entocados na UFMG. Eles brincam com o trabalhador, e fazem isso sem nenhum sentimento de culpa, ao contrário são capazes de se dizerem defensores dos oprimidos. Fácil quando a conta está fornida e o emprego garantido.

Com efeito, tivesse o prefeito algum resquício de honestidade e vocação para política, devolveria a proposta com outra: “Aceito o pedido de lockdown, desde que aceitem não receber um centavo durante todo o período de paralisação das atividades econômicas na cidade”. Voce tem algum palpite de qual seria a resposta do bando a esta proposta, caro amigo leitor?

José Aparecido Ribeiro é jornalista em Belo Horizonte

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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