Nos Estados Unidos a pena por importunação sexual é ainda mais rígida do que no Brasil
Foto: Reprodução internet – Cabine de Airbus A321
Passageiro é preso ao desembarcar no Aeroporto Newark em Nova Jersey nos Estados Unidos na noite deste domingo (5) após deliberadamente “passar a mão” na passageira que viajava ao seu lado em um voo de importante companhia aérea Americana de Chicago para Nova York.
Conhecido meu, que presenciou a cena, me contou que a passageira foi surpreendida com o ato libidinoso e estava em prantos quando uma comissária percebeu e imediatamente trocou ela de lugar. Na sequência, ao que tudo indica, os tripulantes comunicaram o ocorrido ao comandante do Airbus que pediu que passageira fosse mantida longe do agressor e comunicou a polícia do Aeroporto de Newark.
Minha fonte relatou que o “tarado” tinha traços árabes e parecia embriagado, mas percebeu que seria preso quando um comissário pediu que ele ficasse no lugar onde estava permanecendo sentado até que o último passageiro deixasse o avião. Percebendo a enrascada, tratou de se recompor, mas já era tarde, o ato já estava consumado e a porta do avião estava apinhada de policiais prontos para retirá-lo.
Serei preso? Perguntou assustado o sacripanta oportunista? A resposta do comissário foi firme e insinuante: O Sr fez alguma coisa que mereça ser preso? Respondeu com lhaneza. Ao deixar o avião no aeroporto de Nova Jersey, minha fonte que foi um dos últimos passageiros a sair, relatou que haviam mais de 10 policiais na porta da aeronave, prontos para entrar em ação. Chamou atenção dele “a competência da tribulação que agiu com discrição e rapidez para neutralizar o delinquente e prestar assistência à vítima,” destacou.
Ao que parece, o álcool etílico fez o engraçadinho esquecer que nos Estados Unidos, e na maioria dos países ocidentais, molestar uma mulher é crime inafiançável e abominável. De certo foi preso e pagará pela “passadinha de mão”, que lhe custará a privação de liberdade e multas salgadas, além da pecha de covarde. Sorte dele é que a tripulação agiu com diligencia, não deixando que os outros passageiros percebessem, pois do contrário possivelmente seria linchado.
Nos Estados Unidos e na maioria dos países civilizados do mundo nenhuma mulher pode ser violada em sua intimidade sem consentimento. Não custa lembrar que as mulheres Árabes continuam sendo desrespeitadas em seus direitos básicos como o de viajar sozinha. Lá elas não podem escolher suas próprias roupas; não podem buscar justiça em caso de agressões; não podem dirigir e nem interagir com outro homem que não sejam os da família e o marido.
Pasmem, as mulheres árabes não podem se quer disputar competições esportivas; usar academias e piscinas sem restrições, e só podem ir ao médico se o marido ou guardião estiver com elas. Não podem inclusive brincar de bonecas. E quem acha que a questão é só religiosa, engana-se, é por determinação de governantes, que costumam ter várias esposas.
Foto: Reprodução Freepik
Aqui no Brasil, a nova lei 13.718, sancionada no dia 24 de setembro de 2018, alterou o Código Penal para criar o crime de “importunação sexual”, tipificado como a prática de ato libidinoso contra alguém, sem o seu consentimento, além de criminalizar também a divulgação de imagens intimas da vítima e estabelecer causas de aumento de pena para circunstâncias especiais de crimes sexuais.
A Lei visa a diminuição da quantidade espantosa de crimes sexuais, praticados todos os dias nas cidades brasileiras contra mulheres. Mas você sabia que a lei é ainda mais rígida nos Estados Unidos? Lá exige-se o registro e divulgação à população da localização dos condenados por crimes sexuais e ainda restringem a sua circulação, mesmo depois de cumprirem suas penas. Antes de praticar o crime de importunação sexual, o homem deve pensar duas vezes, aqui ou em qualquer parte do mundo. Toda mulher merece respeito!
José Aparecido Ribeiro é jornalista
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