Pesquisa aponta 20 comportamentos de passageiros que mais incomodam quem viaja de avião no Brasil

Se não bastasse o preço das passagens nas alturas, o serviço de bordo deprimente e a peleja com as malas de mão, o passageiro ainda precisa lidar com a falta de educação de outros viajantes

Foto: Divulgação – Cláudio Bravo

Viajar de avião no Brasil deixou de ser uma experiência prazerosa e desejável, para virar em alguns casos, um pesadelo. Os preços das passagens estão nas alturas. O companhias prometeram reduzir suas tarifas após decisão de cobrar por bagagens despachadas, mas foi apenas uma ação temporária, os preços voltaram muito mais caros do que aqueles praticados antes da cobrança de malas.

A ação serviu para uma mudança de comportamento que acabou prejudicando as próprias companhias, pois a maioria dos passageiros que viajam com frequência não despacham mais as malas, enchendo o compartimento de bagagens das cabines que não suportam a demanda por espaço. Resultado, atrasos e correria na hora de entrar no avião. Se não bastasse, os assentos de emergências passaram a ser cobrados como espaço conforto, quando deveriam ser ocupados por questões de segurança por aqueles que se sente aptos. Normalmente estão vazios.

E não para por ai, mudar uma viagem com remarcação de bilhetes via de regra significa confusão, taxas exorbitantes e multas impagáveis. Chegar um minuto atraso, nem se fala, é dor de cabeça na certa e prejuízos no bolso. Estacionar nos aeroportos brasileiros costuma ser mais caro do que hospedar em um bom hotel.

As pontes de embarque, dependendo do aeroporto, exigem caminhadas desgastantes e longas, especialmente para as mulheres que necessitam usar saltos, idosos e pessoas com mobilidade reduzida. São poucos os aeroportos que disponibilizam carrinhos para transporte de passageiros até a ponte de embarque.

Alimentar dentro de um aeroporto é mais caro do que comer em restaurantes estrelados, as opções são poucas, os serviços são ruins e os preços são abusivos, inaceitáveis até para quem não tem problemas financeiros. Quem não é PJ está sendo obrigado a carregar a velha “matula na mala de mão, haja visto o péssimo serviço de bordo, quando ele existe e não se resume a um copo de água. Foi o tempo em que o serviço de bordo das companhias aéreas era uma experiência gastronômica apreciável e desejável.

As poltronas seguem ficando cada dia mais apertadas, especialmente para quem tem mais de 1,80M. Com efeito, se não bastasse o aperto, o preço o mau atendimento, o passageiro é obrigado a lidar com outros viajantes que não respeitam as normas básicas de convivência, o mal educado de berço, e claro, os chatos de galocha.

O Blog teve acesso a uma pesquisa que analisa os 20 piores comportamentos praticados dentro de um avião, ordenados de acordo com os resultados da pesquisa realizada com 2 mil passageiros que responderam a uma empresa especializada em marketing digital, a Gambling.com, especialista em pesquisas para a indústria de jogos online. Veja o resultado, dos 20 piores comportamentos:

Chutar o assento da frente (15,03%):

Essa ação desrespeitosa com o passageiro da frente é uma das mais frequentes, foi a opinião de  15% dos entrevistados.

Comportamento grosseiro ou agressivo (14,48%): 

Foi o segundo comportamento mencionado. Este tipo de comportamento inclui desde levantar a voz e insultar até ameaças ou atos de violência física. O estresse de uma viagem longa costuma mexer com os nervos das pessoas, fazendo alguns perderem o controle e agir de forma agressiva.

Invasão do espaço pessoal (10,30%):

Deitar-se no assento da frente, tocar em outros passageiros sem o consentimento deles ou colocar objetos no espaço deles são exemplos dessa falta de respeito. É importante ter consciência dos limites do espaço pessoal dos outros e evitar ação que possa incomodar os passageiros ao redor.

Odor corporal desagradável e mal hálito  (9,83%): 

Embora nem todos possam controlá-lo, o odor corporal pode tornar o voo desconfortável para outros passageiros próximos. É recomendável o uso de desodorantes, boa escovação dos dentes, e perfumes ou colônias com fragrâncias suaves. O mal hálito é mais frequente do que se imagina e pode ser sentido por quem está ao lado, na frente ou atrás.

Abuso de álcool (7,30%): 

Beber em excesso pode levar a um comportamento desinibido, barulhento e incômodo para os outros. É importante ser responsável com o consumo de álcool e evitar excessos, especialmente em um ambiente fechado como um avião.

Crianças malcriadas (6,53%):

Choro, birras ou brincadeiras pelo corredor podem incomodar outros passageiros, especialmente em voos longos. Se você viaja com crianças pequenas, é importante planejar atividades para entretê-las e mantê-las sob controle no assento durante o voo.

Conversas barulhentas (5,40%): 

Falar alto ao telefone ou com outros passageiros pode incomodar os que estão procurando descansar ou se concentrar. É importante ser respeitoso com o silêncio e usar um tom de voz baixo se precisar conversar.

Cheiro forte de comida (4,27%):

Alguns alimentos com odores pungentes podem ser desagradáveis para outros passageiros. É recomendável evitar levar comida com cheiro forte a bordo do avião e, se o fizer, consumi-la em local onde não incomode os outros. A pipoca é a campeã do mal odor. Os responsáveis pelo serviço de catering, precisam ficar atentos nas escolhas de menus.

Uso excessivo de telas brilhantes (3,14%): 

A luz brilhante de tablets ou smartphones podem incomodar os passageiros que estão tentando dormir ou descansar. É recomendável usar o modo noturno ou reduzir o brilho da tela ao mínimo quando estiver no escuro.

Não respeitar as filas de embarque (3,01%):

Furar a fila ou não respeitar a ordem de embarque gera transtornos e atrasos para os demais passageiros. É importante seguir as instruções da tripulação e esperar sua vez para embarcar no avião.

Conheça aqui a lista completa com os 20 piores comportamentos dos brasileiros nos aviões.

A matéria foi uma provocação do jornalista Cláudio Bravo.

José Aparecido Ribeiro é jornalista e vice-presidente da Abrajet Nacional

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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