Prefeito de BH corre o risco de ser preso por desrespeitar determinação de ministro do STF

Aglomerações em ônibus sem ventilação podem em BH, reuniões em templos religiosos que cumprem protocolos, não.  Só faltou um “fôda-se” para quem tem fé…

Foto: Acervo STF – Ministro Kássio Nunes Marques

A intenção do prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil em afrontar o ministro do STF Nunes Marques que autorizou cultos religiosos de forma presencial a partir de sábado (3), respeitando os protocolos de distanciamento e segurança, é uma tentativa desesperada de salvar-se politicamente, aceno para a esquerda que desde o primeiro dia de governo ocupa cargos estratégicos na gestão da capital mineira, inteiramente loteada.

A desobediência também visa mandar recado para Zema e Bolsonaro sobre o Pacto Federativo que foi corrompido por obra do próprio STF, sua ala ativista que serve aos conspiradores desatinados para minar a governabilidade do Presidente. Kalil bateu no peito e disse que no reinado autônomo de BH quem manda é o “auto proclamado rei Alexandre”, e mais ninguém.

Não é segredo para os informados e possuidores de neurônios autônomos que a indicação do ministro Nunes para o STF se deu por decisão de Bolsonaro. Tampouco que os cultos em qualquer cidade civilizada do mundo, seguem protocolos de segurança, coisa que não acontece dentro dos ônibus de BH, e nem nas filas de vacinação que andam a passos lentos, quase parando.

O poder a qualquer custo causando cegueira

A sanha do prefeito pelo poder é tão grande que ele vem dando tiros para todos os lados, na tentativa de garantir candidatura ao governo de Minas ou quem sabe até uma composição de chapa como vice de Lula em 2022. Sua vaidade é ilimitada, quase do tamanho de sua soberba. Recentemente teve orgasmos múltiplos quando recebeu em BH a presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann e o ex candidato a presidência pelo PT Fernando Haddad que vieram conversar sobre pré-campanha para 2022. Eles se lixam para as leis que proíbem antecipação de campanha, se acham as leis.

Foto: Edição do Brasil – Acervo Internet

Circula a boca miúda que Aécio Neves e Fernando Pimentel são os artífices da tentativa de aliança do “destemido” e inconsequente Alexandre Kalil (PSD), com o PT de Lula. Ou seja, as decisões sobre o futuro de Belo Horizonte daqui para frente seguem a lógica dos interesses políticos pessoais do prefeito, e não mais as necessidades do povo. Kalil na verdade sabe que acabou para ele e a jogada para conquistar holofotes da mídia nacional parece ter sido um tiro no pé. Tentou fazer votos sobre mortos e errou feio, é considerado um desequilibrado por quem tem lucidez mínima.

O político fanfarrão não quer saber de regras, pois ele é a regra para tudo. Encarna o típico calhorda latino-americano, agradando a massa, ofendendo a lógica, e agora até a lei, deliberadamente, ainda que seja de um ministro do STF. Ato que nem o presidente que poderia, quando ilegais, não o fez.

Abuso da ciência e dos cientista, impedindo cultos necessários em época de tribulações

Não cansa de errar prognósticos, abusar da ciência e dos cientistas, decretar lockdowns INÚTEIS e quebrar a cidade. Ele continua desrespeitoso em relação ao credo das pessoas, seu conceito de família se perdeu, o poder lhe cegou. O prefeito de BH é o exemplo do esbulho autoritário que se ascendeu em bases movediças, afirmando-se por meio da arrogância, no grito e na malandragem. Constrói autoridade sobre a morte, algo que a civilização não explica.

Foto: Acervo BHTrans – Prefeito Alexandre Kalil

Na sua próxima candidatura a Deus arranje cientistas de tira-color que é para além de verdades transitórias, possa dar a V.Exa o tão sonhado projeto de poder, sobre túmulos com aval dos hipócritas que sustentam seu projeto, por meio da omissão ou de artifícios midiáticos manipulados por uma imprensa prostituta, e por bajuladores que te sopram nos ouvidos o que você gosta, não o que você precisa ouvir.

Um delirante doente tentando se agarrar ao poder

Alguém que assevera ser o monitor maior e último das escolhas das pessoas diante da vida e da morte, de como tratar seus males, de como lidar com seus médicos e cientistas não é somente um político, é na verdade um delirante a caminho de um projeto doentio de poder único e concentrado que tem fim previsível… Hospitais de campanha não lhe apetecem, manter a população presa, aterrorizada e em rédeas curtas dentro de casa lhe dá satisfação.

Repare que sua loucura e inconsequência são primárias, isto por que “prefeito que se nega a cumprir ordem judicial de ministro do STF incorre em crime de responsabilidade previsto no artigo 1°, XIV do Decreto-Lei 201/67. A condenação leva à detenção de três meses a três anos, perda do cargo e inabilitação, por cinco anos, para o exercício de qualquer função pública”. E isso pode te deixar ainda mais louco do que você já é, caro prefeito.

José Aparecido Ribeiro é jornalista independente em BH

Contato: jaribeirobh@gmail.com – WhatsApp: 31-99953-7945 – www.zeaparecido.com.br

By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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