Uma sociedade dirigida por mentes perversas não tem futuro, colherá joio no lugar de trigo
Foto: Reprodução internet -Policiais cercados por bandidos em São Paulo
O texto a seguir é de autor desconhecido, apareceu em um dos muitos grupos de WhatsApp que participo, a maioria deles involuntariamente. Chamou atenção pela sequência lógica narrada por quem o redigiu, que embora não se identifique, apresenta-se como policial em dia de folga. O autor escancarou um sistema que a cada dia se distancia da decência e flerta com o mal, caminhando alinhado num projeto explicito de inversão de valores, fazendo o certo virar o errado e o errado ser tratado como virtude.
Não se sabe se o fato narrado é real, mas independente de sê-lo ou não, é o retrato do descompasso entre a realidade das cidades brasileiras e o mundo paralelo que vivem os políticos, as altas cúpulas dos poderes legislativo, executivo e em especial o judiciário brasileiro, mormente como protagonista de lacrações inaceitáveis. Ao proibir a entrada de policiais em comunidades dominadas pelo tráfico de drogas no Rio de Janeiro o STF ultrapassou todos os limites. Esta decisão não pode jamais ser esquecida, pois coloca seu autor no mesmo nível daqueles que cometem crime de lesa-pátria.
Vivemos sob a égide de um sistema sustentado por narrativas preconcebidas construídas para vitimizar os fora da lei, tratando eles como produtos de uma sociedade injusta, e marginalizando os que cumprem as obrigações profissionais, no caso específico, os policiais que atuam contra o crime nas ruas das grandes cidades brasileiras defendendo a sociedade e expondo suas vidas, sem a proteção que merecem.
Tais narrativas são legitimadas por uma imprensa militante de esquerda que não faz mais jornalismo, salvo honrosas exceções, e que tornou-se cúmplice desta inversão de valores que cresce a passos largos no Brasil. A ordem é lacrar e transformar minorias em “vítimas” desprotegidas, ainda que elas estejam cometendo crimes. Mas vamos ao texto que por si é explicativo.
“Eu” Policial de folga, observava atento quando um ladrão se aproximara da pobre vítima.
O meliante sacou a arma e anunciou o roubo. Logo que vi, meu tirocínio de policial me mandou agir, PORÉM, lembrei que não tenho apoio do órgão onde trabalho, não tenho carreira, sou chefiado por leigos e concurseiros de egos aflorados, lembrei ainda do Ministério Público, da Sociedade que me condena, da minha família que espera por mim, quando decidi NÃO agir.
A pobre mulher assustada nem tentou reagir ao assalto e sequer teve reação. O bandido, “vítima” da sociedade opressora e da política hipócrita do coitadismo, sem motivos e mesmo em posse do bem, disparou contra a pobre mulher, tirando-lhe não somente a vida, como também os sonhos dela e de sua família.
A pobre coitada já caiu desfalecida, o ladrão levou sua moto, a vida e os sonhos da pobre mulher que, no entendimento dos lacradores, oprime o assassino. Não reagi, liguei 190 e passei a bomba.
Fui para minha casa, lá fui recebido por minha esposa e meus filhos. Veja o que minha decisão me livrou:
O Ministério Público não alegou que eu fui truculento ao reagir ao roubo praticado por uma “pobre vítima da sociedade que roubara para comer”, a OAB não emitiu nota em meu desfavor, minha arma não ficou apreendida para perícia, não gastei minha munição (que custa 10 reais cada e o Estado não me fornece), não tive que pedir dinheiro emprestado para pagar um advogado para me defender, não tive minha futura promoção freada, não passei pelo constrangimento de na Audiência de Custódia, o juiz e o promotor olharem pra mim como se eu fosse um marginal e perguntar ao bandido, na minha frente, se o meu depoimento foi verdadeiro e se ele foi bem tratado por mim, a Comissão de Direitos Humanos não emitiu depoimento contra mim afirmando que agi com “uso desproporcional da força”.
A Mídia sequer noticiou a morte da pobre mulher vítima de latrocínio, pois o que dá Ibope é polícia matando “vítimas da sociedade” (bandido). Eu estava lá, mas foi como se não estivesse.
O QUE A SOCIEDADE NÃO ESTÁ PERCEBENDO É QUE QUANDO TODO POLICIAL COMEÇAR A AGIR ASSIM ESTAREMOS TODOS PERDIDOS NAS MÃOS DA BANDIDAGEM. NO RITMO QUE AS COISAS ESTÃO CAMINHANDO COM A INVERSÃO DE VALORES SENDO ACEITA PASSIVAMENTE, NÃO VAI DEMORAR.
Desabafo de um profissional que faz parte de uma instituição que quando perto incomoda e quando longe faz muita falta. “Autor desconhecido”.
José Aparecido Ribeiro é jornalista
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