Quando o cinismo, a hipocrisia e a malandragem viram regra no jornalismo

A imprensa fez parte do arranjo que descondenou Lula alçando ele à presidência da República, e isso explica tudo

Foto: Reprodução site da ABCZ

Passados três dias da canalhice perpetrada pelo Jornal Estadão contra o Governador de Minas Gerais Romeu Zema, vamos aos fatos que interessam, menos as narrativas ardilosas e reveladoras escancaradas na chamada de uma entre muitas matérias maldosas deste jornal que virou agência de notícia da esquerda a serviço do “Sistema”.

Não importa o que Romeu Zema falou sobre tratamento desigual que as regiões sul e sudeste do Brasil recebem de governos esquerdistas, o que tem por trás do arranjo semântico é a intenção de prejudicá-lo e tirá-lo da cena política. Não foi o conteúdo da matéria que se destacou, mas a chamada maldosa que desvirtuou o texto principal, propositadamente.

Não custa lembrar que a imprensa, capitaneada pelo famigerado “consórcio” fez parte do arranjo que descondenou Lula alçando ele à presidência da República, e não vai retroceder. Isso significa tirar do caminho qualquer ameaça ao projeto de poder dele, o “Sistema”. Para isso vale fake news e vale criar narrativas em cima de fatos que não existem, mentir, descontextualizar, usar semiótica, semântica, confundir o leitor e colocar na boca de quem quer que seja palavras que não foram ditas.

Este é o jogo, não adianta ser bem intencionado, honesto, ter a aprovação do eleitor, ser corajoso e tampouco cumprir a missão que lhe foi dada pela maioria da população. Nada disso tem valor para o “Sistema” se você não é um deles, parte da engrenagem que gira a roda do jogo sujo que garante a alguns, privilégios. Se o leitor chegou até aqui deve perguntar a razão desta introdução, e eu explico.

Esta semana o governador de Minas Gerais, um dos presidenciáveis confessadamente de direita, declarou que os estados do sudeste estão sendo cada dia mais prejudicados com a divisão do bolo nacional, o pacto federativo prejudica sobremaneira os que produzem em detrimento daqueles que são beneficiários de programas sociais que aprisionam as pessoas, em especial os do nordeste e norte do Brasil.

Em nenhum momento o governador de Minas falou de divisões do Brasil e nem tampouco da criação de blocos separatistas. Porém, para o jornalismo militante do Estadão, que interpreta os fatos de acordo com a sua conveniência e papel no jogo sujo da esquerda, desvirtuou a fala de Romeu Zema dizendo que ele está conspirando, querendo separar o sudeste e o sul do norte e do nordeste.

Não demorou para o chefe da gestapo Flávio Dino, vaticinar que Zema é um anti democrata, que está ameaçando a democracia. Justo ele que é um “fervoroso” combatente das fake news. Um Ministro santo amplificando fake news de jornalistas militantes travestidos de gate keepers de redações apinhadas de ativistas com “faca nos dentes”. Isso pode, afinal é uma fake do bem. A verdadeira tradução de demagogia, cinismo e hipocrisia em um mesmo endereço: O Ministério da Justiça. A tragicomédia que virou a política no Brasil.

A sordidez, a malandragem, a canalhice que permeiam o jornalismo e a política no Brasil é algo que faz embrulhar o estômago. Aprontam achando que todo mundo é idiota, e sabendo que a maioria das pessoas não se aprofunda na leitura, compram manchetes e não o conteúdo da reportagem. Infelizmente o país ainda tem muitos analfabetos funcionais que quando leem, não sabem interpretar, gente que consome versões no lugar de fatos, e que não sabe fazer distinções entre notícia manipulada e realidade fática.

Semana passada Zema foi alvo dos militantes do Globo que o acusou de se beneficiar do cargo para mandar asfaltar uma rodovia que leva a uma propriedade da família, a MG 438, que é na verdade uma das rodovias que ligam todo o norte de São Paulo à importante região turística de Minas, incluindo o Parque Nacional da Serra da Canastra. Ou seja, criam versões e elas acabam emplacando de acordo com o desejo do produtor que usa e abusa do acordo tácito que existe entre o público e o jornalista.

Foi assim semana passada, está sendo assim hoje e será assim até às eleições. Qualquer ameaça ao projeto de poder da esquerda vai sendo neutralizada ainda que para isso fake news deixe de ser ato antidemocrático quando praticado pelos amigos dos amigos. O alinhamento do consórcio de imprensa só está começando e Romeu Zema é vítima do sindicalismo instalado nas redações da maioria dos veículos de comunicação do país. Os próximos serão Tarcísio de Freitas e Caiado.

O mudus operandi é o mesmo que derrubou Jair Bolsonaro e está calando toda a direita brasileira na marra. Nesta guerra pelo poder não existe leis, princípios, Constituição, escrúpulos, não existe urna e voto, respeito pela democracia, o que existe são desonestidades, simulações rasteiras, ausência de ética e ódio pelo inimigo. Quem ainda não viu, está dormindo ou caiu no canto da sereia.

José Aparecido Ribeiro é jornalista e editor

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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