Repórter de televisão age como predador ao entrevistar cantor sertanejo e subjulga-lo, deixando milhões de telespectadores estarrecidos

Entrevista que entra para história do jornalismo brasileiro como exemplo de insensatez e oportunismo

Foto: A vítima e o algoz

Agindo como um predador, repórter de conhecida emissora ultrapassa todos os limites da ética jornalística e humana para subjugar cantor sertanejo em rede nacional. Só depois de se curvar aos desejos do animal feroz, e pedir clemência, sob acusação de conspiração contra a nação, cantor pode retornar à sua convalescência.

Parece coisa de teatro, mas aconteceu na noite do domingo (22) em rede nacional no Brasil. Como um animal esfomeado em busca de sua caça – a reportagem encomendada – o jornalista mirou a presa e a tratou como objeto inanimado, um pedaço de carne.

Predadores não têm limites

Pensou e agiu como controlador até conseguir o que queria. Para um predador, nada é o bastante: ele está sempre querendo mais e, diante das dificuldades, age com rapidez, sempre determinado a ganhar, passando por cima de tudo o que estiver na sua frente para alcançar o seu intento.

Foi exatamente o que aconteceu em uma simples entrevista de televisão, e que deixou milhões de pessoas estarrecidas. O ato além de covarde, foi impetrado em cima de uma vítima indefesa e dócil que de acordo com um amigo cuja convivência é de 50 anos, se resume na seguinte frase: “ele acredita em coelhinho da páscoa, tamanha inocência”.

Para o repórter beligerante SACRIPANTA  e abjeto, que se dizia amigo, nada disso teve significado, agiu sem limites e sem sentimento, empatia ou compaixão. Devo lembrar que o repórter que já foi preso por tráfico de drogas em São Paulo é hoje o “mocinho” e protagonista de reportagens que nem sempre levam em conta a lei, a ética e a privacidade alheia. Com Fernandinho Beira-mar foi solícito, manso como um cordeiro na entrevista.

A ética jornalística mandada às favas por profissionais que se dizem experientes

Ética, aliás, não existe no dicionário dele e de alguns dos seus pares que militam no lugar de fazer jornalismo decente, intimidando quem se manifesta contrário aos absurdos em curso no país. Aceitar o argumento de que o cantor é ameaça para democracia e insistir para que ele admita que errou ao proferir frase em ambiente fechado; acrescentar que ele tenha capacidade de  conspirar contra instituições que se dizem democráticas é de uma idiotice desmedida. Ou será uma encomenda que o repórter beligerante se prestou a entregar?

Quem conspira diuturnamente contra a democracia brasileira são os membros da instituição citada pelo repórter como intocáveis e vestais da moral republicana. Estes sim verdadeiros apátridas, gângsteres e bandidos que não podem aparecer em público sob pena de linchamento. A imagem do repórter em ação fez lembrar do reino animal, das aves de rapina, corvos, abutres, leões, hienas e até mesmo de uma cobra ao espreitar sua preza.

Isso por que a vítima não era um desconhecido, o sertanejo sempre se apresentou como amigo da emissora do animal enfurecido em cena. Nada justifica aproveitar-se de um momento de fragilidade de um idoso de 81 anos, doente, para sugar dele dividendos de audiência. O pedido de desculpas induzido é próprio daqueles que não tem o crime como atitude e me fez lembrar do modus operandi da CPI dos horrores onde só os inquisidores falam.

Quem ameaça a democracia no Brasil  não é o cantor sertanejo e nem o povo…

Não é qualquer bandido que o repórter androide está acostumado a subjulgar, a vítima tem 60 anos de carreira e serviços prestados ao país não só pelo seu talento, mas, sobretudo pela sua generosidade e dedicação aos mais necessitados. Como deputado federal doou quatro anos de seu proventos para instituições de caridade e tem provas de uma vida dedicada aos pobres. É uma das figuras mais generosas que existem no Brasil.

O sertanejo pode ter exagerado do verbo, embora não tenha mentido nas conversas intimas, hoje ameaçadas por pelo tribunal inquisidor que se acha acima das leis, comandado por tiranos que se afirmam no grito e em conluios com a imprensa, mas não errou ao expor os onze “semideuses”. Cinco deles comprovadamente CRIMINOSOS, que se aboletaram e se arvoram como donos da verdade e do país.

Em uma palavra, o que assistimos em rede nacional no último domingo foi um verdadeiro ESCÁRNIO.

O nome do Repórter: ROBERTO CABRINI – TV Record

O nome da Vítima: Sérgio Bavini – Conhecido como Sérgio Reis

Meu recado para o repórter SACRIPANTA e aos produtores cúmplices que envergonham o jornalismo:

A semeadura é livre, a colheita obrigatória. Seu veneno cairá em sua corrente sanguínea antes do que você imagina, é apenas uma questão de tempo… Tribunais de bandidos que vocês defendem não merece flores, mas pé na porta e surras com varas capazes de deixar marcas e exemplos.

José Aparecido Ribeiro é jornalista independente

Contato: jaribeirobh@gmail.com – WhatsApp: 31-99953-7945 – www.zeaparecido.com.br

Este blog necessita de anúncios e doações para sobreviver. Ajude a mantê-lo!

By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias relacionadas