“Representantes” dos direitos humanos não compareceram na chegada de Robson, brasileiro libertado na Rússia por intermédio de Bolsonaro

Defensores dos “direitos humanos” tem ausência notada na chegada do brasileiro preso na Rússia que foi libertado por ação do presidente da República Jair Bolsonaro

Foto: Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro foi pessoalmente ao Aeroporto do Galeão no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (5) receber o brasileiro Robson Nascimento de Oliveira, que estava preso na Rússia por “tráfico de drogas” desde o dia 17 de março de 2019 quando desembarcou naquele país portando caixas do medicamento Mytedon (cloridrato de metadona), a pedido do seu patrão, o sogro do jogador brasileiro Fernando, meia do Beijing Guoan.

O remédio para dores crônicas é vendido legalmente no Brasil, mas proibido na Rússia e seria para William Pereira de Faria, sogro do jogador. O anúncio da libertação do brasileiro tinha sido feito pelo presidente da República no domingo (2), depois de negociação pessoal e trabalho das duas embaixadas.

Bolsonaro disse que: “Foram dois anos que o Robson passou detido na Rússia. Hoje, nós agradecemos ao presidente Putin, ao embaixador russo no Brasil, Alexey Kazimirovitch Labetskiy, bem como ao nosso embaixador que está na Rússia, Tovar da Silva Nunes”, concluiu o Presidente.

Ausência notada

Chamou atenção à ausência dos defensores dos “direitos humanos”, que em nenhum momento se manifestaram em favor do cidadão “Robson”, condenado a 20 anos de prisão. Não custa lembrar que Robson é negro, pobre e brasileiro, encaixando-se na categoria de minorias cujos defensores estão sempre presentes, quando os holofotes só miram numa direção, a deles.

Vai ver que a ausência se justifica por outra presença, a do presidente que eles criticam diuturnamente e consideram um “genocida”, ainda que esteja fazendo o que eles não fizeram. O presidente aproveitou para agradecer Putin pela libertação de Robson, já que no Brasil o medicamento é vendido com receita médica em qualquer farmácia.

No desembarque Robson desabafou ao reencontrar a família: “A sensação de alívio, né? É muito bom. Nunca perdi a esperança. Nunca perdi, até porque eu sou inocente. Alguma coisa tinha que acontecer. Era muito, muito difícil. Muito mesmo. Não teve momento nenhum fácil. A última vez que me pesei lá eu tinha perdido 20 quilos”, concluiu o brasileiro que agradeceu a diplomacia brasileira e o próprio presidente da República pelo empenho pessoal e por ter lhe dado à honra de recebê-lo.

José Aparecido Ribeiro é jornalista em BH

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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