Pela MG 428 circulam paulistas que fazem turismo em Minas Gerais, rumo a Araxá e ao Parque Nacional da Serra da Canastra
Na semana passada um jornal carioca que já teve grande expressão e que pertence a um grupo de comunicação que perde espaço e credibilidade por fazer política no lugar de jornalismo, acusou o governador de Minas Gerais de usar a máquina pública para recuperar estrada no sul de Minas que leva ao sítio Rancho Zema em Rifaina-SP, onde o governador “já passou datas comemorativas”.
“Em edital aberto pelo Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER) em 6 junho prevê obras de recuperação em 107 quilômetros da MG 428, do trecho que se inicia no entroncamento da BR – 262, em Araxá (MG), cidade natal do Governador, até a divisa de Minas com São Paulo, onde fica no estado vizinho o sitio da família do governador.” Tudo certo com a afirmativa, mas está parecendo matéria paga, coisa de jornalista militante jabazeiro.
De fato os repórteres que fizeram a matéria intitulada “uma reforma de R$41 milhões rumo ao Rancho Zema”, para o decadente jornal, não estão mentindo, mas estão sendo LEVIANOS ao ignorar que a obra de recuperação da rodovia citada não atende apenas a interesses da família Zema, esquecendo-se de citar que a MG 428 é a mais importante ligação do norte do estado de São Paulo com a regiões turísticas de Minas Gerais cujo epicentro é Araxa.
Pela MG 428 circulam paulistas que fazem turismo em várias cidades de Minas Gerais, como Araxá, Desemboque, Delfinópolis além do Parque Nacional da Serra da Canastra, destino de milhares de paulistas que estão deixando de visitar Minas Gerais por causa da precariedade das rodovias, as estaduais e as federais, diga-se de passagem, propositadamente, no caso das federais. Eles vem de várias cidades importantes no norte paulista como Franca, Ribeirão Preto, Batatais, São José do Rio Preto, Barretos e várias outras.
O governo de Minas tem sobre as suas costas 22,2 mil km de estradas pavimentadas, sendo que apenas 23,2% estão em boas condições de trafegabilidade, estando o restante em péssimas ou regulares as condições. A MG 428 está entre as que são prioridades do DER não por que leva ao sítio do Governador, mas por que a população da região se mobilizou e está cobrando ações para recuperação dela.
É evidente que a matéria tem interesses políticos inconfessáveis, de certo saiu da cartola de algum técnico do DER que deve ser militante de esquerda, (eles existem aos montes), algum engenheiro preguiçoso e acomodado a serviço do projeto de poder da esquerda que está percebendo o lugar de Romeu Zema na sucessão de 2026, e já trabalha com a perspectiva de tentar, em vão, atrelar o seu nome a mal feitos. Zema até aqui se mostrou um dos governadores mais corretos que Minas Gerais a teve.
Sugiro aos repórteres do decadente jornal carioca que mostrem a situação das rodovias federais que atravessam Minas Gerais e cuja responsabilidade de manutenção é do Departamento Nacional de Infra Estrutura de Transporte – DNIT, que em Minas Gerais parece não existir, pelo menos nos trechos das rodovias federais que atravessam o estado. Será por acaso esse apagão do DNIT na manutenção das rodovias em Minas Gerais, ou será propositadamente para tentar manchar a imagem do governo mineiro?
Recentemente estive no Espírito Santo e utilizei as Rodovias BR 381 e BR-262. Como especialista no tema, tendo sido responsável por movimentos para a duplicação da BR 381 nos governos Lula e Dilma, fiquei estarrecido com a situação das duas rodovias no trecho de Minas Gerais, e não passou desapercebido a diferença da mesma rodovia (262) em território Capixaba, cujo governador é de matizes ideológicas esquerdista. Resumo a história com uma palavra: ESCARNIO. A mesma rodovia esburacada em Minas, ao atravessar a divisa, vira um tapete, bem sinalizada, asfaltada e segura.
É notório que nos estados onde os governos são de esquerda, o DNIT tem feito o dever de casa, e onde os governadores são contrários, as condições de trafegabilidade são criminosas. Isso sim deveria ser matéria para o MPF. Não tenho procuração para defender o governador Romeu Zema, e ele nem precisa disso, pois suas ações dizem mais do que palavras, são transparentes, com resultados surpreendentes em várias áreas, em especial o turismo que depende de rodovias, haja vista a categoria de turistas que buscam minas gerais, 90% deles feito de carro e necessitando de rodovias seguras e bem pavimentadas.
Acho inclusive que o maior problema de Minas Gerais depois da questão habitacional, que é nacional, são estradas, merecedoras de atenção não apenas por ser a maior malha do país, mas por ser a mais importante, e ele ser conhecedor do tema, pois era vendedor e circulou por décadas nas estradas que ligam os 853 municípios de Minas Gerais.
Devemos ser justos ao considerar a herança que Zema recebeu do petista Fernando Pimentel, que deixou um estado quebrado, que não pagava nem a folha de servidores. Não existem milagres, mas convenhamos, Zema conseguiu botar ordem na casa e isso incomoda muito os petistas incompetentes e preguiçosos. As estimativas para recuperação da malha estadual são de R$200 bilhões, e dinheiro não nasce em árvores, asfalto de qualidade e rodovias seguras com traçados e sinalização decentes custam caro, não se faz em dois governo, mas em décadas de investimentos. O exemplo está em São Paulo.
Ao contrário da esquerda que joga contra Zema, dentro do próprio governo, basta ver a riqueza de detalhes nas informações repassadas aos repórteres do decadente jornal carioca a serviço dos inimigos políticos, em matéria nitidamente encomendada, o povo mineiro sabe que o governador vem fazendo o que pode para usar com diligencia e responsabilidade, os recursos dos impostos em áreas que geram emprego, renda e qualidade de vida, em especial no turismo que é vocação da região.
Tivessem compromisso com o bom jornalismo, ao invés de falar da MG 428, o decadente jornal carioca deveria mostrar as condições precárias da BR 262, da BR 040 que espera uma licitação para nova concessão e segue matando inocentes, e claro, a Rodovia da Morte, BR 381 que teve 40, dos 320 km prometidos por Dilma entregues há menos de 5 anos e encontra-se em estado lastimável de manutenção, colocando diariamente a vida de milhares de pessoas em risco. Isso sim seria jornalismo sem jabá e nem política partidária, uma vergonha inominável que deve ser denunciada e repudiada.
José Aparecido Ribeiro é jornalista e fundador da ONG SOS Rodovias Federais de MG
www.conexaominas.com – jaribeirobh@gmail.com – WhatsApp: 31-99953-7945
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