Secult-MG reúne com prefeito de Ouro Preto. Na pauta a recuperação do patrimônio histórico e promoção do turismo

Enquanto uns criticam, outros trabalham, esta é a realidade do turismo e da cultura em Minas Gerais.Vence quem trabalha

Foto: Divulgação Secult-MG – Reunião equipes prefeitura OP e Secult-MG

As chuvas que caem sobre Minas Gerais trouxeram prejuízos para vários setores da economia, entre os quais novamente o turismo e a cultura. Os transtornos ocorreram em várias cidades afetando o patrimônio histórico, o produto turístico e a rotina destas cidades. O destaque nas duas últimas semanas foram as tragédia em Capitólio e o desabamento do Morro da Forca em Ouro Preto, que levou abaixo casarão centenário do Sec. XIX que pertencia a Prefeitura.

Uma das tragédias ocorreu com perdas humanas, e a outra com perdas materiais históricas irreparáveis. O que se viu nos dois episódios é gente procurando culpados, apontando dedos e muito poucos buscando tirar lições das tragédias, ambas inevitáveis fruto de adventos da natureza. O mundo é feito de gente que só critica, e de gente que realiza, que olha para frente e procura soluções. No turismo e na cultura isso é visível e por vezes risível. Os que criticam e os que trabalham são facilmente identificáveis.

Por que o trabalho da Secult-MG incomoda tanto os opositores

Hoje mais uma vez a Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais mostrou por que incomoda tanta gente e está no foco das maldades impetradas pelos opositores do governo Zema. Nunca se viu nos últimos 40 anos, um grupo trabalhar com tanta energia pelo turismo como o que é comandado pelo secretário Leônidas Oliveira. Não tenho procuração para defendê-lo, seus atos falam por si, mas na condição de presidente da Abrajet-MG, e jornalista autônomo, vejo críticas passionais, sem fundamento.

Há 34 anos no turismo, nunca havia presenciado tamanho sucesso e reconhecimentos nacional e internacional. O turismo em Minas cresce mais do que a média nacional. 17 milhões de turistas desceram no aeroporto internacional em 2021, apesar da pandemia. Fruto de trabalho sério que vira e mexe, tentam desqualificar, sem conhecimento de causa, apenas por maldade política, ou quiçá inveja.

Soluções para Ouro Preto e para cidades históricas que sofrem com as chuvas.

Vamos ao que interessa: O secretário Leônidas Oliveira esteve em Ouro Preto para reunir com o prefeito do município, Angelo Oswaldo, (uma das maiores autoridades em cultura do mundo, não custa lembrar) na sede da Prefeitura na manhã desta terça-feira (18) e anunciou investimentos que visam proteger o Patrimônio Histórico de Minas Gerais. Na reunião foi criado Grupo Executivo de Trabalho que vai atuar em três eixos: segurança, salvaguarda e promoção.

Na segurança serão investidos R$36 milhões com verbas dos governos federal, estadual e municipal. Serão feitos trabalho de contenção de encostas afim de evitar novos deslizamentos. Isso inclui a salvaguarda do casarão que se encontra em pé. Trabalho de arqueologia no sentido de recuperar o que for possível para manter a memória do que veio abaixo, felizmente sem vítimas.

Foto: Acervo Blog – Governador Romeu Zema e Leônidas Oliveira – Secretário

Na terceira etapa, o eixo será o da promoção do destino que embora seja consagrado, sofre com o desgaste das noticias em nível mundial. Notícias ruins alimentadas pela própria imprensa local que tenta achar culpados ao invés de soluções. “Nós agora lançamos a ideias de fazer no dia 21 de abril uma grande festa lembrando que estamos no bicentenário da independência, data importantíssima e que tem tudo a ver com a liberdade, pois é a terra onde esse movimento de libertação do Brasil tomou forma, sem esquecer que o estado que tem as mais importantes cidades históricas coloniais e barrocas do estado de Minas Gerais”, relata Leônidas Oliveira.

O governador de Minas acabou de lançar hoje o Programa Recupera Minas. Nele está contido o Restaura Minas Gerais. Trata-se da restauração da identidade do estado. Serão investidos, por meio de edital R$118 milhões. Os recursos serão destinados para igrejas, casarões e capelas. (reformas de telhados, calhas e pequenas pinturas). Haverá um edital de chamamento para as empresas com desgravamento de ICMS, que queiram investir na reforma do patrimônio histórico, facilitando para que elas possam participar e ao mesmo tempo diminuir suas dividas com o estado.

Foto: Divulgação – Secult-MG – Reunião Prefeitura de Ouro Preto

Os museus também serão contemplados e receberão recurso para manutenções, com destaque para o museu Guimarães Rosa em Cordisburgo, em Ouro Preto o Museu de Guignard e o museu Afonso de Guimarães em Mariana, além de outros em BH e cidades históricas. Todos ele passarão por reformas completas, evitando surpresas desagradáveis como as que ocorrem eventualmente face a precária manutenção, sobretudo em períodos de chuvas torrenciais.

Os editais seguem a seguinte divisão de recursos: R$10 milhões a fundo perdido para OS; R$40 milhões em seleções de empresas para apoiar projetos envolvendo ICMS; R$26 milhões para restaurar casarões e edifícios das secretarias municipais de cultura e turismo. Além dos já mencionados para contenções. É necessário que tais associações tenham a cultura como objeto. Isso inclui casarões históricos, igrejas, capelas, museus etc: Não é necessário que os bens sejam do estado, mas seja patrimônio histórico das cidades de Minas reconhecidos.

José Aparecido Ribeiro é jornalista e presidente da Abrajet-MG

www.zeaparecido.com.br – WhatsApp: 31-99953-7945 – jaribeirobh@gmail.com

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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