O namoro é um tempo de formação e discernimento, no qual os casais devem refletir sobre o futuro que está sendo construido
POR: Glauciane Teixeira é ativista do CitizenGO
“Com a aproximação do Dia dos Namorados, gostaria de compartilhar algumas reflexões sobre a importância do namoro, como preparação para o casamento. No namoro, o casal tem a oportunidade de conhecer melhor um ao outro, compartilhar valores e crenças e discernir se estão dispostos a assumir o compromisso do matrimônio, que é uma união sagrada e indissolúvel.
Se faz necessário reforçar o valor desta fase do namoro, nos dias atuais, em que a cultura do descartável se impregna nas relações humanas e o namoro muitas vezes é visto como um passatempo, repleto de egoísmo, em que se busca o bem próprio. Além disso, o divórcio veio como “uma alternativa” sugerida aos “relacionamentos fracassados” levando ao reconhecimento das relações como frívolas, passageiras, sem relação com o eterno.
Mas é bom lembrar que durante o namoro, é essencial que os casais se orientem, buscando sabedoria, a fim de respeitar a dignidade do outro e fortalecer a relação em seu aspecto espiritual. Indico a leitura, aos jovens “enamorados” de uma maravilhosa Carta, escrita por Paulo VI em 1968, a Humanae Vitae, que enfatiza a importância da abertura à vida no casamento e a responsabilidade dos esposos em relação à paternidade e à maternidade.
O namoro é um tempo de formação e discernimento, no qual os casais devem refletir sobre a responsabilidade de gerar e educar filhos e esse discernimento é fundamental para que os casais possam compreender e aceitar a vocação ao matrimônio, que envolve a entrega mútua e a abertura à vida. Além disso, o namoro é uma etapa em que os casais têm a chance de desenvolver virtudes essenciais para um casamento bem-sucedido, como a paciência, a compreensão, a comunicação e a fidelidade.
A vivência dessas virtudes no namoro contribui para a formação de um casal sólido e unido, capaz de enfrentar os desafios da vida conjugal e de testemunhar o amor à verdade, no mundo. Kimberly Hann também, em seu livro, “O Amor que dá a Vida” aborda temas relacionados à vida familiar e ao casamento, baseados na perspectiva cristã.
A autora trata de questões como o número de filhos, planejamento familiar e a importância do amor conjugal na formação de uma família feliz. Ao longo do livro, Hahn compartilha suas experiências pessoais e oferece conselhos práticos para casais que buscam viver uma vida familiar, enraizada nos verdadeiros valores.
Que o Dia dos Namorados seja uma oportunidade para renovar o compromisso com a busca de um relacionamento sólido e centrado no transcendente, e que as reflexões trazidas pela bibliografia sugerida, possam inspirar os casais a viverem o namoro como uma verdadeira preparação para o sacramento do matrimônio.”
O que é o CitizenGO?
Foto: Site CitizenGo
Trata-se de um grupo de defesa de causas conservadoras fundado em 2013 em Madri na Espanha, por HazteOir. A fundação promove petições em 50 países, incluindo em defesa de causas cristãs e aquelas que se opõem ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, ao aborto, e à eutanásia. Promovendo o uso de petições online como uma forma de ciberativismo para aumentar a participação do público no processo democrático. A maioria das iniciativas conhecidas no Brasil é vinculada a agendas moralmente liberais e mantém relações com organizações da esquerda política. A CitizenGo, contudo, nada contra a maré e põe seu foco no público tradicionalmente chamado de conservador.
José Aparecido Ribeiro é jornalista
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