Velha mídia faz teste para voltar a se pautar pela verdade

“Faltou coragem para repetir a Newsweek que cravou: “o maior erro de saúde pública da história” apontando para a condução acéfala da pandemia pela OMS”

Foto: Freepik – O Flautista de Hammelin

POR: Dr. Jandir Loureiro – Médico Emergencista e Coordenar do Médicos pela Vida

A coluna de opinião da revista Veja tem causado muita polêmica com o texto “Teste de realidade”. Durante muito tempo, a sociedade viveu em uma realidade distópica na qual o bom senso foi deixado de lado em favor de uma narrativa pseudo-científica. No entanto, agora essa narrativa está sendo desmantelada e os fatos estão se impondo, mesmo que demorem para serem reconhecidos.

A colunista Vilma Gryzinski, apesar de dar o braço a torcer, lamentavelmente, mantém adjetivos depreciativos. Ela continua chamando de “negacionistas” aqueles que sempre estiveram no caminho certo. 

“Reconhecer fatos e mudar de ideia são características de quem quer pensar bem”, escreveu. Isso não deixa dúvidas: ela reconhece os erros crassos na condução da pandemia, assim como a redação da revista Veja que aprovou a matéria; porém, ao longo do texto ela foi sublimando e sofismando a verdade com gotas de demagogia.

Faltou coragem para a VEJA repetir a Newsweek, uma das mais importantes revistas dos EUA, que, ao falar da pandemia, cravou: “o maior erro de saúde pública da história“. Os autores apontaram para a desastrosa condução da pandemia pela OMS, com ações replicadas por agências de saúde em todo o mundo. 

Às vésperas do carnaval, o CFM enviou um ofício à ANVISA demonstrando por meio de inúmeras evidências científicas, a ineficácia do uso de máscaras em aeroportos. A mídia, no entanto, manteve-se firme sustentando a narrativa “covidiana” e criticando o atual presidente da entidade reguladora da medicina no país. Em ato reflexo, a ANVISA tentou se justificar, mas acabou cedendo às evidências científicas. 

Tentaram sustentar a narrativa das máscaras, mesmo sem evidências de eficácia, enquanto puderam. Sabiam que era um castelo de cartas prestes a cair. “Máscaras como sinalização de virtude ou como medida de sensação de pertencimento social jamais podem ser impostas a pessoas que não compartilham de tais ideologias ou comportamentos”, diz um trecho do demolidor ofício do CFM. Tudo embasado nas melhores evidências disponíveis. O debate sobre máscaras está resolvido: não funciona.

Um debate que ainda está longe de chegar ao fim é o da inoculação dos produtos genéticos em massa na população. Apesar do tímido ensaio da Veja, a narrativa dominante ainda é “só as vacinas salvam”, até para quem não é grupo de risco, um erro grave. Infelizmente, aqui ainda falta um grito como o do Wall Street Journal, o maior dos EUA, que chamou, sem poupar palavras, as vacinas bivalentes de “propaganda enganosa“. E nós, do MPV, questionamos: quando a grande mídia vai tomar conhecimento das dezenas de excelentes artigos científicos que evidenciam a eficiência  dos tratamentos da COVID-19 com medicamentos baratos, genéricos e sem patentes? 

Discreta e sorrateiramente, a indústria farmacêutica trouxe medicamentos que supostamente tratam a COVID-19. A narrativa de “tratamento precoce não existe”, caiu por terra com a bula do Paxlovid, caro e patenteado. Continuam, porém, ignorando a eficácia e a segurança de medicamentos reposicionados para a COVID-19. Ainda sobre o tratamento, fingem não ver os bons resultados obtidos por diversos médicos ao longo da pandemia e o óbito virou evento raríssimo

O teste de realidade foi, na verdade, uma espécie de termômetro,  um teste para a velha mídia voltar a se pautar pela verdade. O que pensavam ao escrever ou decidir se aprovariam ou não o texto? Um teste para medir a reação do público? Essa frase do artigo diz tudo: “O vírus saiu de laboratório e máscaras foram inúteis”. Ela representa tudo o que a mídia se recusou a reconhecer durante esses quase três anos.

A conclusão, até óbvia, é que a ciência, a verdadeira ciência, não se prende a dogmas inquestionáveis impostos pelas grandes corporações e por organizações governamentais e supranacionais (coincidentemente, todos os “erros” beneficiaram a big pharma). Além disso, a pandemia produziu 573 novos ultrarricos. Em outras palavras, “a ciência não é feita de consenso e sim de dissenso.” frase disparada pelo infectologista Dr Francisco Cardoso.

Até agora, nós do MPV, não erramos nada em nossas avaliações sobre a COVID-19. Fomos sendo xingados o tempo todo e acertamos todas. Não esperamos nenhum tipo de desculpas formais. Se passarem a tratar os pacientes com COVID-19, já ficamos satisfeitos, afinal, pessoas continuam adoecendo e morrendo pela doença, além de também por  Pós-COVID e Pós-inoculações que também têm tratamento.

E uma dica: quem quiser saber o que a grande mídia vai “revelar” daqui a alguns meses ou anos, basta olhar para o que falamos ontem e hoje.

  • Dr. Jandir de Oliveira Loureiro Junior é formado pela UNI-RIO, concursado na rede municipal do SUS – RJ, Pós graduado em Radiologia e Diagnóstico por Imagem e Medicina do Trabalho no Hospital Santa Casa do RJ  e RQE em ultrassonografia – Atuou como Emergencista do Polo Gripal de Silva Jardim, município que mantém um dos menores índices de letalidade por Covid em todo o estado do Rio, ocupando o 7º lugar no ranking de menores taxas. É Coordenador das Lives Comunica Médicos pela Vida.

José Aparecido Ribeiro é jornalista e Assessor de Imprensa do MPV

www.conexaominas.comjaribeirobh@gmail.com – WhatsApp: 31-99953-7945

By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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