POR: Bassam Saad Abou Mourad – Médico Oftalmologista, Professor de Medicina Legal da Faculdade de Direito do UNIVEM – Marilia –SP – Ex-Prof. de Fisiologia Humana da Universidade de Marilia -SP
Conta a história que Nero, o Imperador, querendo construir uma nova Roma, ou reformar parte dela, mandou incendiar a cidade causando um desastre devastador na emblemática sede do império, no ano 64 D.C. Se foi ele realmente o responsável pelo incêndio, não temos certeza. Mas se a resposta for positiva, podemos acreditar que ele queria criar um cenário de devastação, de destruição e humilhação ao povo atingido, que ficaria sem dinheiro e em estado de depressão física e moral.
Assim, ele surgiria como o grande protetor, aquele que daria amparo e ajuda financeira à falida comunidade romana subjugada e presa à sua autoritária obediência. Os que fossem considerados insubordinados ou se insurgissem contra sua autoridade, seriam jogados aos leões. Ato contínuo, Nero poderia realizar seus planos de dominação sem resistência ou oposição.
Com efeito, seria um típico exemplo da antiga máxima “Ordo ab chao”, a ordem originada do caos.
Essa expressão não tem nenhuma originalidade neste artigo, pois ela é citada para explicar vários acontecimentos históricos e até bíblicos. Na história da humanidade, muitos povos foram destruídos em nome de uma nova organização social ou novo método disciplinar. Mas, de forma previsível, não se tem conhecimento de sucesso ou benefício para a sociedade humana em tentativas desse tipo, ou seja a submissão e opressão do homem pelo homem.
A história costuma se repetir
Vemos hoje no Brasil uma estratégia de sangramento gradual do povo graças a uma grande coordenação política com o objetivo de manter uma crise socioeconômica e provocar uma inquietação na governabilidade através de conchavos e conluios de diversos segmentos e grupos que almejam obter o poder a qualquer preço, mesmo que custe a vida do inocente povo brasileiros, como no fato particular do absurdo impedimento e combate ao uso da Hidroxicloroquina nos casos da COVID-19, apenas para citar um exemplo e não para discutir ou defender os méritos da utilização dessa droga.
Novamente invoco a máxima ORDO AB CHAO. Hipoteticamente, aqueles que têm um plano de hegemonia e dominação criam o caos. Com isso, o povo fica enfraquecido e dependente. Depois aparecem os mesmos que causaram a desordem e apresentam medidas que aliviam o sofrimento e a miséria que eles próprios provocaram. O povo, no seu desespero e aflição, acaba se rendendo às pequenas esmolas que recebe achando que este é o caminho, afinal, o povo é o povo, foi e sempre será… Basta lembrar da máxima do Imperador Vespasiano: Ao povo, pão e circo!
Em contrapartida, os dominadores lhes retiram todas as formas de liberdade e direitos.
Vamos dizer de outra maneira: primeiro provoca-se o caos, depois se oferecem para restabelecer a ordem, uma ordem substituta configurada a seu modo, disponibilizando desprezíveis donativos, migalhas e “favores” em troca do domínio total de tudo e de supremacia governamental que traduzido significa Estado totalitário com confisco de liberdades, veto ao direito à propriedade, à educação, à segurança, e até o direito à livre expressão, acabando também com o direito de ir e vir.
Desse modo impõe ao povo limitações que acabam lhe confiscando a própria dignidade, abalando a sua emoção e lhe furtando a sua motivação para seguir vivendo. A tradução disso é a desumanização.
E assim, na lógica maquiavélica dos organizadores do caos, “restabelece-se a ordem”…
Essa é a ideia do “quanto pior, melhor”.
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No Brasil de hoje, é o que está acontecendo em todos os níveis. Leva-se o País ao CAOS, utilizando-se de agentes de esquerda inescrupulosos e apátridas, o povo humilhado e faminto vai para a insubordinação e revolta. Os agentes do CHAOS evoca a força de repressão e decreta-se estado de emergência, sítio, em nome do restabelecimento da ordem, prende o povo, suspende as eleições e garante o DITADOR! (ORDO AB CHAOS) Parabéns pelo excelente artigo.