Pena capital para para bandidos que atiram em policiais. Urgente!

O tiro que atravessou a cabeça do cabo Marcos Marques da Silva em cena de faroeste na pacata cidade de Santa Margarida, na Zona da Mata mineira, deveria mexer com os brios dos cidadãos de bens deste país, e em especial com as fileiras da PM de Minas, do soldado ao coronel.

No entanto, será apenas mais um que entrará para a história da corporação e para as estatísticas, sem efeito prático no combate ao crime. É possível que alguns criminosos até comemorem, rindo da inércia que tomou conta da nação brasileira. Nós “perdemos”, eles estão ganhando.

Quisessem os políticos honrar a família e a farda deste policial morto covardemente e sem disparar um único tiro, seria este o momento oportuno para a inclusão na pauta do dia, da instituição de pena capital para bandidos que atiram em policiais. Isto sim é o que a sociedade deseja, e espera dos políticos.

Marcos Marques da Silva e seus familiares receberão honras, mas a sua morte não terá qualquer significado em alguns dias se o tema não voltar a ser discutido. Na contramão da realidade das cidades, todas as vezes que um tiro é dado por um policial em serviço, seja qual for á razão, ele precisa fazer relatórios e passar pelo serviço de saude da PM.

Uma rotina que deixa o policial vacilante na sua e na defesa do cidadão contra o crime. Ou seja, disparou a arma em serviço, dispara-se simultaneamente a burocracia de uma policia acuada com medo de agir contra uma bandidagem cada vez mais atrevida e armada com o que há de melhor para matar.

Incentivo para os criminosos e desesperança para a sociedade que vive presa, assistindo a marginalidade seguir livre, leve e solta. Em qualquer lugar civilizado do mundo, bandido que troca tiro com policial é sumariamente executado.

Aqui, graças à hipocrisia, a um modelo político falido e a um código penal ultrapassado, se o policial tiver a sorte de sair vivo em uma troca de tiros, ele precisa prestar depoimentos e provar que as balas foram usadas de modo correto.

É hora de um basta na turma do “deixa disso” os defensores de bandidos. Dizer que bandido bom é bandido morto, deixa eles de “cabelo em pé”. Eles não sabem o que é ser policial em cidades infestadas pelo crime. Defendem direitos humanos para monstros, são românticos, irresponsáveis.

Usam para a defesa de criminosos a mesma ladainha de sempre, de forma paternalista, romântica e abstrata, culpando a sociedade o modelo “excludente”, com conversa mole. Se ao invés do cabo da PM, o tiro de escopeta fosse dado na cabeça do assaltante, a família do meliante receberia a visita de um membro da ALMG, da Pastoral, da Anistia Internacional, da ONU etc, vestidos de vermelho ou de azul.

Mas como o tiro foi contra a sociedade e a PM, esses merecem apenas o consolo de que o cabo morreu como herói…

José Aparecido Ribeiro
Consultor em Assuntos Urbanos
Ex-Presidente do CONSEP 4 – BH
Autor do Blog SOS Mobilidade Urbana – Portal uai.com.br
31-99953-7945 – jaribeirobh@gmail.com

By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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