A interrupção do Tunel do Ponteio ja passou a fazer parte da paisagem urbana de Belo Horizonte de uma forma negativa e nefasta. Não contamos mais com ele para evitar o retorno de 3 quilômetros no trevo do BH Shopping. Aceitamos conformados e calados o tempo do DNIT para a reforma do tunel.
Aliás, estamos nos acomodando muito fácil com o que é ruim e fruto da incompetência de governantes e agentes públicos medíocres.
Ocupamos nosso tempo com coisas mais "importantes": MMA, UFC, Futebol, novelas e um monte de coisas inúteis.
Há os que nem lembram mais que o túnel um dia existiu. Mesmo que ele esteja lá nos pedindo atenção, nos convidando para um gesto de cidadania contra políticos sem vocação e omissos…
A mediocridade tornou-se cotidiana na nossa coletividade e já não nos incomoda mais. Em qualquer outro lugar do mundo, essa obra corriqueira para a engenharia ja teria sido executada. Pouco importa para o cidadao de onde virá o dinheiro que em última instância sai do seu próprio bolso.
O que importa é que aquele equipamento urbano funcione adequadamente e sirva ao seu propósito.
Com efeito, passaram-se 8 meses e nada foi feito, numa demonstração inequívoca de que a PBH, o DNIT e as nossas autoridades perderam o senso de DEVER. Negligencia, prevaricação, omissão e incompetência não são mais crime, tornaram-se inerentes ao exercício da coisa publica na nossa Cidade e no nosso País.
Pior do que isso é o silêncio do Ministério Público, do Legislativo Municipal e das entidades representativas do povo.
Pergunto aos candidatos a Prefeito, o que ele pretendem fazer para tirar Belo Horizonte desta letargia no que diz respeito a sua incapacidade de resposta rápidas às contingências?
Ou será que eles não sabem o significado de contingência?
José Aparecido Ribeiro
Consultor em Assuntos Urbanos
Presidente do Conselho Empresarial de Politica Urbana da ACMinas.
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