Belo Horizonte em lockdown de novo, e daí?

Pobre BH, seu futuro é sombrio e sua decadência uma realidade irreversível

De hoje até domingo da semana que vem os belohorizontinos que são contra o embuste do lockdown, usarão as redes sociais como um muro de lamentações. O ato será publicado na sexta-feira(8) no Diário Oficial do município por recomendação do Comitê “VERMELHO” do Covid-19, e foi prontamente acatado pelo prefeito.

A imprensa dirá que a medida é necessária e fará transmissão ao vivo de enfermarias lotadas em hospitais públicos, disseminando o terror, esquecendo de mencionar que não foi a famigerada taxa de ocupação que subiu, mas o número de leitos ofertados que diminuiu. Malandragem da medicina ativista a serviço do prefeito e de quem de fato lucra com o lockdown.

Kalil será excomungado, chamado de psicopata, apátrida, incompetente, desqualificado, antidemocrático e coisas do gênero, adjetivos apropriados para um désposta. Porém, na prática, nada vai acontecer, a cidade será fechada novamente e só Deus sabe quando volta a abrir. Os homens e mulheres de coragem de BH tornaram-se incapazes de enfrentar o tirano que a governa em conluio com a mídia “apartidária”, aliados que não aparecem e raposas da velha política encalacrados até o pescoço, mas habeis negociadores, preparando o terreno para sucessão estadual em 2022.

BH não dispõe hoje de políticos de oposição com culhões para convocar manifestações na porta da casa do prefeito e só sair de lá quando a brincadeira de mal gosto terminar. Afinal, as contas de mais um fechamento inoportuno e desnecessário, a falência dos negócios e os empregos perdidos são assuntos sem importância numa cidade governada por sindicalistas habituados a mamar nas tetas estatais. Gente que nunca assinou uma carteira ou produziu algo substancial.

BH vive um apagão de lideranças, em contrapartida os papagaios inconsequente que lamuriam inutilmente se multiplicam nas redes sociais. Choro não vira atitude, e idealismo virtual não é suficiente para fazer o ditador que governa a cidade temer por reações aos atos insanos que se sucedem desde os primeiros dias do seu governo. Enquanto a população reclama, o prefeito atende os amigos em fornecimento de cestas básicas, asfalto, equipamentos diversos como gradis, jabás para jornalistas famosos, caminhões e maquinas pesadas que servem de enfeite para o marketing pessoal do mandatário.

Kalil sabe que as lamúrias não dão em nada, e certamente deve dar boas gargalhadas dos burburinhos que circulam em grupos de WhatsApp. O prefeito, acompanhado dos bajuladores de plantão, alguns com mais de seis mandatos na Câmara Municipal, que dizem o que ele gosta e não o que precisaria ouvir, conhece o povo que o elegeu, trata-o inclusive com rédeas curtas, gritos, xingamentos, como gado que recebe comandos e obedece as ordens do vaqueiro.

As redes sociais facilitam a comunicação, mas dificultam as mobilizações. Falta lideranças bem intencionadas engajamento e vocação. A vaidade no universo virtual é maior do que a ação. Neste quesito aliás, a esquerda vem dando um show, tem competência, experiência, aval e a cumplicidade da imprensa comprometida com os (PI’s) emitidos em favor de agências responsáveis pela imagem caricata do prefeito perante à Massa. Parceiros que esperam ver pobres e empresários de joelhos, sujeitos às migalhas.

E as entidades representativas da classe empresarial, por onde andam?

Se você chegou até aqui deve se perguntar: E as entidades representativas do empresariado, por onde escondem? Algumas  centenárias dirigidas por vestais dos negócios, do direito, do comércio e da indústria. E eu respondo com conhecimento de causa: ASSISTEM A TUDO DE CIMA  DO MURO, inertes, acovardadas, perderam os brios, recolheram-se, estão embotadas esperando passar a tempestade. As excessões valem para Abrasel e o CDL. Triste, para não dizer patético o cenário que se abateu sobre uma cidade que já foi governada por Juscelino Kubitschek de Oliveira e hoje definha rumo a maior decadência de sua história.

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José Aparecido Ribeiro é Jornalista

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By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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