Carta aberta aos prefeitos do Brasil sobre decisão que não pode ser delegada em relação ao Covid-19

POR: André Rívola – Engenheiro

Mesmo após sete meses de pandemia, e apesar de um numero sem fim de informações disponíveis, é surpreendente observar que ainda não há consenso entre médicos e autoridades de saúde quanto ao melhor tratamento a ser dado para os casos confirmados da Covid-19. Não é de admirar que apenas alguns, entre os milhares de prefeitos dos 5.570 municípios do Brasil, tenham definido um protocolo de atendimento para ser usado em seus municípios. De fato, ainda há muita incerteza sobre quando e como a pandemia passará, mas decisões precisam ser tomadas e não podem esperar.

A grande mídia – jornais e noticiários ignoram os milhares de casos de cura obtidos com a aplicação do protocolo de tratamento precoce preconizado por um número cada vez maior de médicos não só brasileiros, mas de todas as partes do mundo. Por outro lado a mídia parece querer nos levar a concluir que a única solução será a vacina. Por que ignoram o que dá certo e disseminam o que ainda não tem eficácia garantida como a vacina? Sabemos que há alertas de riscos na aplicação das vacinas produzidas à toque de caixa para o Sars-Cov-2.

As notícias sobre o malefício da vacina, em especial aquelas que revelam o lado obscuro também são negadas ao público, deixando a população ainda mais confusa em relação ao que existe por trás desta pandemia iniciada na China oficialmente em fevereiro de 2020, em uma de suas cidades, Wuhan, região central do país, e sem explicação plausível para o seu avanço afetar o planeta, menos o restante do seu território onde 1,4 bilhões de pessoas vivem.

Ganha força cada vez mais a tese de que a vacina provoca mutações do vírus, o que tornaria ela inútil. Nesse cenário de informação e desinformação, a dúvida e a incerteza são legítimas: em quem acreditar? Em quem confiar? Esse deve estar sendo o dilema dos prefeitos de milhares de cidades que, aparentemente, ainda não tomaram uma decisão sobre o protocolo a ser utilizado para pacientes com covid-19, deixando para subordinados e “autoridades” de saúde.

Mas o fato é que tomaram sim, uma decisão: a de esperar. Esperar o quê? Esperar. Ou esperar que alguém mais tome a decisão por eles. Ou esperar que surja uma solução milagrosa, farmacêutica. Ou, quem sabe o plasma sendo produzido em cavalos? A decisão tradicional dos indecisos é sempre essa: esperar.

Enquanto o tempo passa e eles esperam, continuam morrendo pessoas de covid-19 no Brasil! É surreal, é estarrecedor, mas por incrível que pareça, milhares de pessoas inocentes perdem a vida sem que lhes seja prescrito o protocolo com o qual médicos já salvaram milhares de vidas. Pacientes que não ocuparam leitos de hospitais, que não precisaram de internação hospitalar, e menos ainda de UTIs, de entubação e de ventilação mecânica, que por si só debilitam o corpo humano.

Por algum motivo macabro, os resultados da prescrição do protocolo do tratamento precoce  parecem não bastar. Diz à mídia que não há comprovação científica da sua eficácia. Mas, estranhamente, não há reportagens sobre os milhares de casos de cura pelo uso do protocolo, eles ignorados. Por que não? O que está acontecendo? Há muitas hipóteses para explicar, mas a finalidade deste arrazoado é outra: é animar os prefeitos brasileiros sobre o fato de que é possível sim salvar vidas com uma simples decisão: Determine aos agentes de saúde de sua cidade, que aos primeiros sintomas, iniciem o tratamento precoce que é preconizado por mais de 10 mil médicos no Brasil. INFORMEM-SE SOBRE ESSE PROTOCOLO em entrevista que dei a este Blog em Abril de 2020 e que teve mais de 1 milhão de acessos. https://zeaparecido.com.br/blogueiros/engenheiro-faz-descoberta-importantissima-e-chocante-o-novo-coronavirus-tem-cura-para-quem-tem-saude-privada/

Registros da história que servem de orientação. (RECOMENDO LEITURA ATENTA)

Há muitos anos numa pequena região do planeta, uma pequena cidade, quase irrelevante para o governo central que ficava em Roma tornou-se conhecida e é lembrada até hoje. O nome da cidade é Judéia e o seu administrador, chamava-se Pôncio Pilatos.

Uma pessoa que desconhecesse essa história poderia perguntar: “O que fez esse personagem irrelevante para conseguir ser famoso mesmo dois mil anos depois? A resposta é: uma decisão errada.

Caro prefeito: dizem os evangelhos – entre sinóticos e apócrifos – que esse administrador nada tinha, pessoalmente, contra Jesus de Nazaré. Pelo contrário: sua esposa teria conhecido Jesus e informado  que se tratava de um profeta. E de fato, o administrador tentou encerrar a questão “apenas” mandando açoitar o acusado, para liberá-lo em seguida. Mas não foi suficiente: foi-lhe dito que o crime era muito mais grave e exigia pena de morte. Pilatos, então, apesar de não ver culpa alguma no acusado, mas não querendo melindrar os acusadores, imaginou uma forma de resolver o problema que levasse à soltura de Jesus, o Nazareno: ele mandou trazer um agitador, um criminoso assassino, uma pessoa que era obviamente mais perigosa e culpada que Jesus, e perguntou à multidão: “Qual deles deve ser perdoado?” A resposta, que conhecemos, não havia sido prevista: era o assassino que deveria ser perdoado.

E agora Pilatos? Encurralado pelo seu próprio estratagema, o governador decidiu fazer uma encenação para deixar claro que não era dele a responsabilidade pela morte de um inocente: e lavou as mãos na frente de todos. E o resultado do julgamento fez com que ambos – o gesto e o nome do protagonista entrassem para a história.

Senhor prefeito, se estou correto, o erro de Pôncio Pilatos foi delegar o indelegável: a responsabilidade. E é exatamente por esse erro que os séculos transmitiram, e continuarão a transmitir até o final dos tempos: que partiu de Pôncio Pilatos a ordem de crucificar Jesus Cristo.

Tarefas podem ser delegadas, senhor prefeito. Mas responsabilidades, não devem. Pôncio Pilatos errou porque delegou à multidão uma decisão que cabia a ele – e somente a ele tomar. A ele e somente à ele, como representante de Césas e do Império Romano.

Respondendo à pergunta feita acima, foi por não assumir sua responsabilidade que um personagem irrelevante entrou para a história. E hoje, passados quase 2.000 anos, em outra região do planeta, o Supremo Tribunal Federal de um outro país, o Brasil, decidiu que cabe aos prefeitos – em acordo ou não com seus respectivos governadores – a decisão sobre as ações a serem tomadas para o enfrentamento da covid-19 no município sob sua responsabilidade.

Senhor prefeito, considerando a decisão do STF, e também a história mencionada, permita-me sugerir à V. Sa. que, o quanto antes – pois o tempo está passando: invista o tempo que julgar necessário para informar-se sobre o Coronavírus e sobre a covid-19, consulte  médicos – entre os que defendem e os que não defendem o uso do protocolo de atendimento precoce da Covid-19, e até visite hospitais cujos prefeitos optaram pela adoção desse Protocolo.

De posse das informações, peça LUZ ao Espírito Santo e, com calma e serenidade, tome coragem e decida sobre o melhor protocolo a ser adotado em seu município para o tratamento de quem depende de sua decisão para morrer ou sobreviver a esse vírus.

Decida primeiro com o seu coração, depois com a sua responsabilidade e razão. Porém não delegue sua decisão e nem se omita.

André Rívola, engenheiro

Setembro de 2020

Rio de Janeiro (RJ)

Contato: jaribeirobh@gmail.com – WhatsApp-31-99953-7945

By zeaparecido

José Aparecido Ribeiro é Jornalista, Bacharel em Turismo, Licenciado em Filosofia e MBA em Marketing - Pós Graduado em Gestão de Recurso de Defesa

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