POR José Aparecido Ribeiro – Jornalista – (opinião)
A proposta de greve convocada pela esquerda nesta sexta feira (14) não é contra a reforma da previdência, é na verdade mais uma tentativa de desestabilizar o governo Bolsonaro. Para isso vale qualquer coisa, inclusive usar estudantes e movimentos sociais como massa de manobra. Os antipatriotas representados por partidos covardes e militantes profissionais, não entenderam ainda que as eleições ficaram para trás e que agora é hora de consertar a casa.
A memória desta turma não funciona para registro do que não lhes convém, esqueceram-se dos escândalos que mandaram para cadeia dezenas de políticos e funcionários públicos corruptos. É como se isso tivesse sido uma mera invenção, devaneio da direita. Em 20 anos de governo conseguiram afundar o país, instituir a corrupção e a incompetência como método, sempre com a mesma justificativa: os fins justificam os meios. Que fins? Os de perpetuação no poder a qualquer preço.
A proposta de greve geral numa sexta feira é sintomática, mobilizam-se estudantes alienados, imaturos, movimentos sociais desocupados e doutrinados na tentativa de parar o país na marra. Coisa de gente que não tem o que fazer ou recebe para infernizar a vida de quem trabalha e produz. O Brasil tem 12,5 milhões de funcionários públicos e 56 milhões de trabalhadores na iniciativa privada. A maioria do funcionalismo é gente séria compromissada com a missão de servir, mas uma parte deste contingente tem fortes vínculos com partidos e movimentos de esquerda que não aceitaram a derrota nas últimas eleições de 2018. Usam e abusam fechando ruas, depredando o patrimônio público e privado na certeza de que não serão punidos.
Com estabilidade, a turma dos apaniaguados além de não cumprirem as obrigações, militam contra quem trabalha e deseja ver o país crescer. Fazem isso sem prejuízos para a sobrevivência pois gozam de estabilidade. Eles são contra tudo e contra todos, prestam-se ao serviço sujo como massas de manobra com a certeza da impunidade. Com camisas vermelhas e gritos ensaiados, querem ver o circo pegar fogo. São os militantes profissionais de uma esquerda que estacionou, perdeu o trem da história, acredita no socialismo como solução e sinônimo de prosperidade. Atraso maior não há.
Inacreditável que alguém em sã consciência proponha greve geral ao invés de trabalho em um país que tem, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (PNAD), 27,9 milhões de pessoas desocupadas, sendo 5 milhões de desalentados que desistiram de procurar emprego. Os responsáveis por essa insensatez de propor greve neste momento precisam ser punidos severamente, e os que aderirem e são funcionários públicos, devem perder o emprego e pagar pela falta. Trabalhador que tem juízo e consciência da realidade não faz greve em um momento como esse, ao contrário, cuida do emprego e defende o progresso do país. Não é o governo de A ou B que garante e provê empregos, são empresas privadas que produzem e fazem o país crescer.
Será por acaso que militantes de esquerda não tem vez na iniciativa privada? Grevista que não está lutando por causas justas não merece respeito, ao contrário, merecem desprezo e punição. Com efeito, é urgente a mudança de regras para funcionário público que faz greve sem motivo. Lutar por melhores condições de trabalho e salário justo é legitimo e louvável, ser usado para subjugar governos eleitos democraticamente, impedir a circulação de trabalhadores nas cidades e rodovias é crime inaceitável que merece repúdio e punição severa.
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